Por Cardeal Orani Tempesta
Começamos o tempo quaresmal. Nestes dias de Quaresma, queremos renovar a nossa fé através de uma vida penitencial mais intensa, aproveitando os temas que a liturgia nos oferece, com orações mais frequentes, jejuns e, sobretudo, uma vida de caridade mais aplicada – a fraternidade.
A penitência e a prática que nos impomos, em primeiro lugar, não são exclusivas deste tempo. Toda a nossa vida deve ser imbuída deste espírito se quisermos seguir a Cristo. A ascese faz parte de nossa caminhada espiritual. Porém, para vencer a inconstância, que é característica do ser humano, são importantes tempos fortes para retemperar a nossa vontade através de uma inteligência do mistério da cruz redentora. É um tempo de retomar com mais vigor essa caminhada ascética.
São Paulo descreve essa fraqueza falando de si mesmo, da luta interior que experimentamos para viver a fé: "Sabemos que a Lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido como escravo ao pecado. Realmente não consigo entender o que faço, pois não pratico o que quero, mas faço o que detesto” (Rom 7, 14). E conclui: "Quem me libertará deste corpo de morte"? (Idem, 24). Por isso se esforçava como aquele que corre no estádio e castiga o seu corpo reduzindo-o à servidão (1Cor. 9, 24-27).
A penitência e a prática que nos impomos, em primeiro lugar, não são exclusivas deste tempo. Toda a nossa vida deve ser imbuída deste espírito se quisermos seguir a Cristo. A ascese faz parte de nossa caminhada espiritual. Porém, para vencer a inconstância, que é característica do ser humano, são importantes tempos fortes para retemperar a nossa vontade através de uma inteligência do mistério da cruz redentora. É um tempo de retomar com mais vigor essa caminhada ascética.
São Paulo descreve essa fraqueza falando de si mesmo, da luta interior que experimentamos para viver a fé: "Sabemos que a Lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido como escravo ao pecado. Realmente não consigo entender o que faço, pois não pratico o que quero, mas faço o que detesto” (Rom 7, 14). E conclui: "Quem me libertará deste corpo de morte"? (Idem, 24). Por isso se esforçava como aquele que corre no estádio e castiga o seu corpo reduzindo-o à servidão (1Cor. 9, 24-27).
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