A engenheira agrônoma Maria Lúcia Falcón toma posse nesta segunda-feira, 30, na presidência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A cerimônia vai sinalizar três novidades no Incra: será a primeira mulher a presidir a autarquia; será a primeira vez, desde a ascensão do PT à Presidência da República, em 2003, que um representante da região nordestina chega àquele cargo; e também será a primeira vez – no período petista – que a política de reforma agrária não será comandada por alguém indicado pela corrente política Democracia Socialista (DS).
A escolha do nome de Maria Lúcia envolveu consultas a movimentos sociais e às diferentes correntes políticas que atuam no interior do PT. Também levou em consideração o desejo da presidente Dilma Rousseff de nomear alguém com experiência na área administrativa.
Maria Lúcia é uma burocrata do PT. Engenheira agrônoma, com especialização em economia e sociologia, tornou-se conhecida no interior do partido especialmente por sua atuação como secretária de Estado de Planejamento de Sergipe, no período de 2007 a 2010, durante a gestão de Marcelo Deda – que é considerada uma gestão exemplar nos moldes petistas.
Até a quarta-feira, 18, quando saiu a sua nomeação oficial para o Incra, ela atuava como assessora da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Pelo site da Petrobrás também é possível saber que Maria Lúcia já integrou o Conselho Fiscal da estatal.
Ela tem o apoio de movimentos sociais que defendem a reforma agrária, entre eles o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e a Via Campesina. Maria Lúcia é conhecida entre eles sobretudo como um quadro técnico do Estado de Sergipe, que pode representar o fim do predomínio de uma corrente petista no Incra.
João Pedro Stedile, integrante da coordenação nacional do MST, disse que o perfil da engenheira agrônoma se encaixa no perfil que tem sido defendido pelo movimento junto ao governo federal. “Tem que ser gente com conhecimento técnico e compromisso com a reforma agraria”, afirmou.
A nova presidente, que substitui Carlos Guedes (2012-2015), vai encarar uma instituição enfraquecida. De acordo com documento elaborado há pouco pela Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra, o primeiro mandato da presidente Dilma foi marcado pela falta de vontade política em relação à reforma agrária, à regularização fundiária e à organização do cadastro rural. Isso teria resultado no enfraquecimento da instituição. (Estadão)
A escolha do nome de Maria Lúcia envolveu consultas a movimentos sociais e às diferentes correntes políticas que atuam no interior do PT. Também levou em consideração o desejo da presidente Dilma Rousseff de nomear alguém com experiência na área administrativa.
Maria Lúcia é uma burocrata do PT. Engenheira agrônoma, com especialização em economia e sociologia, tornou-se conhecida no interior do partido especialmente por sua atuação como secretária de Estado de Planejamento de Sergipe, no período de 2007 a 2010, durante a gestão de Marcelo Deda – que é considerada uma gestão exemplar nos moldes petistas.
Até a quarta-feira, 18, quando saiu a sua nomeação oficial para o Incra, ela atuava como assessora da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Pelo site da Petrobrás também é possível saber que Maria Lúcia já integrou o Conselho Fiscal da estatal.
Ela tem o apoio de movimentos sociais que defendem a reforma agrária, entre eles o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e a Via Campesina. Maria Lúcia é conhecida entre eles sobretudo como um quadro técnico do Estado de Sergipe, que pode representar o fim do predomínio de uma corrente petista no Incra.
João Pedro Stedile, integrante da coordenação nacional do MST, disse que o perfil da engenheira agrônoma se encaixa no perfil que tem sido defendido pelo movimento junto ao governo federal. “Tem que ser gente com conhecimento técnico e compromisso com a reforma agraria”, afirmou.
A nova presidente, que substitui Carlos Guedes (2012-2015), vai encarar uma instituição enfraquecida. De acordo com documento elaborado há pouco pela Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra, o primeiro mandato da presidente Dilma foi marcado pela falta de vontade política em relação à reforma agrária, à regularização fundiária e à organização do cadastro rural. Isso teria resultado no enfraquecimento da instituição. (Estadão)
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