Comprovantes de transferências bancárias e recibos de doações eleitorais são algumas das provas do Ministério Público para demonstrar como o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, cobrou propina de fornecedores da Petrobras. O suborno era liberado na forma de contribuições partidárias, como revelou o empresário Augusto Mendonça Neto, sócio do grupo Toyo Setal. Com base no depoimento de Mendonça Neto, que fechou acordo de delação premiada, o Ministério Público sustenta que o empresário e comparsas desviavam dinheiro da Petrobras para contas bancárias do PT, com a cobrança e o conhecimento do tesoureiro do partido.
Mendonça Neto apresentou à Justiça recibos e comprovantes de pagamentos como prova. Apenas o empresário fez 4,2 milhões de reais em doações que, na verdade, eram oriundos do propinoduto da Petrobras. Foram 24 repasses por empresas controladas por ele em dezoito meses, no período de 2008 a 2012. Por exigência do acordo de delação premiada fechado com o Ministério Público, o empresário entregou aos investigadores os recibos dos pagamentos.
Mendonça Neto apresentou à Justiça recibos e comprovantes de pagamentos como prova. Apenas o empresário fez 4,2 milhões de reais em doações que, na verdade, eram oriundos do propinoduto da Petrobras. Foram 24 repasses por empresas controladas por ele em dezoito meses, no período de 2008 a 2012. Por exigência do acordo de delação premiada fechado com o Ministério Público, o empresário entregou aos investigadores os recibos dos pagamentos.
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