Os presidentes das duas Casas do Parlamento brasileiro estão na lista dos políticos que o procurador geral da República, Rodrigo Janot, pediu ontem, 3, ao Supremo Tribunal Federal para investigar.
Renan Callheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, terão contra si pedidos de inquérito para apurar se foram beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras.
Eduardo Cunha teria doação de campanha no valor de R$ 500 mil de uma das empreiteiras investigadas na operação Lava Jato. Seu nome foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, durante depoimento de delação premiada.
Cunha recebeu sinais de que seu nome estaria na lista negra de Janot. Segundo aliados, Cunha teria reagido com cólera e disposto a se vingar do governo. Na semana passada, ele afirmou que a "a Câmara não ia parar” por causa da lista. “Primeiro, que não tem processo de cassação. Para começar um processo de cassação vai demorar muito. Tem que ter representação, depois tem que ter admissibilidade, e depois de votar admissibilidade, tem que instaurar o processo. A Casa vai trabalhar normalmente", disse.
Com os dois principais nomes do Congresso Nacional com pedidos de investigação, a crise gerada pela operação Lava Jato dá sinais de que pode estar longe de um desfecho e atingir mais pessoas do que o estimado pelos investigadores.
Leia também:Exclusivo: Tião Viana é o governador da Lava Jato
Renan Callheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, terão contra si pedidos de inquérito para apurar se foram beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras.
Eduardo Cunha teria doação de campanha no valor de R$ 500 mil de uma das empreiteiras investigadas na operação Lava Jato. Seu nome foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, durante depoimento de delação premiada.
Cunha recebeu sinais de que seu nome estaria na lista negra de Janot. Segundo aliados, Cunha teria reagido com cólera e disposto a se vingar do governo. Na semana passada, ele afirmou que a "a Câmara não ia parar” por causa da lista. “Primeiro, que não tem processo de cassação. Para começar um processo de cassação vai demorar muito. Tem que ter representação, depois tem que ter admissibilidade, e depois de votar admissibilidade, tem que instaurar o processo. A Casa vai trabalhar normalmente", disse.
Com os dois principais nomes do Congresso Nacional com pedidos de investigação, a crise gerada pela operação Lava Jato dá sinais de que pode estar longe de um desfecho e atingir mais pessoas do que o estimado pelos investigadores.
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