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quarta-feira, 25 de março de 2015

Senado aprova PEC que acaba com "efeito Tiririca"

O Senado votou contra as coligações partidárias em eleições proporcionais, aquelas que elegem deputados federais, estaduais e vereadores. Se aprovada pela Câmara, medida acaba com a figura dos puxadores de voto, como é o caso do humorista Tiririca
O Senado aprovou ontem, 24, em segundo turno, proposta que altera a Constituição (PEC) e proíbe coligações partidárias nas eleições para deputados federais, estaduais e vereadores. A PEC recebeu 62 votos favoráveis, 3 contrários e 1 abstenção, e segue agora para ser analisada pela Câmara dos Deputados.

O novo modelo acaba com o chamado "efeito Tiririca", no qual votos de um candidato ajudam a eleger outros do grupo de partidos que se uniram. Um exemplo disso ocorreu em 2010 quando o então candidato a deputado Tiririca conquistou 1,35 milhão de votos e garantiu uma cadeira na Câmara e a de mais 3,5 deputados. Com a mudança, portanto, os partidos não precisam mais lançar nomes que funcionem apenas como "puxador de votos" e que tinham como finalidade de conquistar um número maior de cadeiras na Câmara e assembleias legislativas.

Apesar da mudança, a coligação continuará valendo para as eleições majoritárias, ou seja, os partidos poderão se unir para eleger o presidente da República, o governador do Estado e o prefeito.

Um comentário:

  1. O fim das coligações não acaba com o efeito Tiririca.
    Não é a coligação que faz com que existam puxadores de votos. Se o cara tiver 1,35 milhão de votos, vai continuar elegendo mais 3,5 deputados em SP, por exemplo. A única diferença é que será somente do partido dele, e não mais de um grupo de partidos.
    O que acaba com o "puxador de votos" é o fim do Voto proporcional (coisa que não foi aprovado).
    E pior, as coligações majoritárias (mantidas nesta PEC) não tem a obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal.

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