O novo modelo acaba com o chamado "efeito Tiririca", no qual votos de um candidato ajudam a eleger outros do grupo de partidos que se uniram. Um exemplo disso ocorreu em 2010 quando o então candidato a deputado Tiririca conquistou 1,35 milhão de votos e garantiu uma cadeira na Câmara e a de mais 3,5 deputados. Com a mudança, portanto, os partidos não precisam mais lançar nomes que funcionem apenas como "puxador de votos" e que tinham como finalidade de conquistar um número maior de cadeiras na Câmara e assembleias legislativas.
Apesar da mudança, a coligação continuará valendo para as eleições majoritárias, ou seja, os partidos poderão se unir para eleger o presidente da República, o governador do Estado e o prefeito.
O fim das coligações não acaba com o efeito Tiririca.
ResponderExcluirNão é a coligação que faz com que existam puxadores de votos. Se o cara tiver 1,35 milhão de votos, vai continuar elegendo mais 3,5 deputados em SP, por exemplo. A única diferença é que será somente do partido dele, e não mais de um grupo de partidos.
O que acaba com o "puxador de votos" é o fim do Voto proporcional (coisa que não foi aprovado).
E pior, as coligações majoritárias (mantidas nesta PEC) não tem a obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal.