Ontem (29), em meio a um cenário de fragilidade da economia, com inflação em alta e recessão, o Banco Central elevou os juros básicos (Selic) em 0,50 ponto porcentual, colocando a taxa em 13,25% ao ano. Esse é o maior nível desde dezembro de 2008, quando estava em 13,75% ao ano. O comunicado após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no entanto, não trouxe novidades: era o mesmo da reunião anterior.
A decisão, que foi a primeira com a presença dos dois novos diretores, Tony Volpon, de Assuntos Internacionais, e Otávio Ribeiro Damaso, de Regulação, foi unânime. “Avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,50 p.p., para 13,25% a.a., sem viés”, disse a nota pós-reunião do Copom.
Apesar do esforço recente da autoridade monetária, que desde setembro do ano passado elevou a Selic em 2,25 pontos porcentuais, as projeções indicam que será impossível à autoridade monetária cumprir sua missão institucional: manter a inflação dentro dos limites de tolerância, o que leva em conta a meta central de 4,5% com margem de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.
Depois da alta da inflação de 1,24% em janeiro, revelada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 1,22% em fevereiro, e de 1,32% em março, 58,9% da meta (já contando o intervalo de tolerância) foi comprometida apenas no primeiro trimestre. Se a previsão do mercado para abril se confirmar, um IPCA de 0,70%, apenas no primeiro quadrimestre, faltando ainda oito meses para o fim do ano, o Brasil terá acumulado 4,56% de inflação.
A decisão, que foi a primeira com a presença dos dois novos diretores, Tony Volpon, de Assuntos Internacionais, e Otávio Ribeiro Damaso, de Regulação, foi unânime. “Avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,50 p.p., para 13,25% a.a., sem viés”, disse a nota pós-reunião do Copom.
Apesar do esforço recente da autoridade monetária, que desde setembro do ano passado elevou a Selic em 2,25 pontos porcentuais, as projeções indicam que será impossível à autoridade monetária cumprir sua missão institucional: manter a inflação dentro dos limites de tolerância, o que leva em conta a meta central de 4,5% com margem de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.
Depois da alta da inflação de 1,24% em janeiro, revelada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 1,22% em fevereiro, e de 1,32% em março, 58,9% da meta (já contando o intervalo de tolerância) foi comprometida apenas no primeiro trimestre. Se a previsão do mercado para abril se confirmar, um IPCA de 0,70%, apenas no primeiro quadrimestre, faltando ainda oito meses para o fim do ano, o Brasil terá acumulado 4,56% de inflação.
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