Em menos de duas semanas, a Caixa anunciou três medidas que vão dificultar a vida do brasileiro na compra da casa própria. Primeiro reduziu o limite de financiamento para imóveis em geral de 90% para 80% e elevou a taxa de juros. Nesta segunda-feira, diante da escassez de dinheiro por causa da queda nos depósitos da caderneta de poupança (principal fonte de recursos do crédito imobiliário), o banco foi mais radical e derrubou de 80% para 50% o limite de crédito para quem quiser comprar um imóvel usado dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH); e de 70% para 40% para imóveis usados enquadrados no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).
No SFH, o valor máximo do imóvel financiado é de R$ 750 mil nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal; nos demais Estados, o valor é de R$ 650 mil. No SFI, estão os financiamentos que não se enquadram no SFH, como os imóveis com valores superiores ao estabelecido pela lei. A mudança nos porcentuais da Caixa – que financia 70% do crédito imobiliário do País – vale a partir de 4 de maio, para operações com recursos da poupança no chamado Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, financiadas pelo Sistema de Amortização Constante (SAC).
Os empréstimos de habitação popular, como o Minha Casa Minha Vida, continuam com a regra anterior, assim como as operações da Caixa que usam a linha de crédito formada por recursos do Fundo de Garantia (FGTS) para financiar imóveis. Para os empréstimos do SFH que seguem o sistema de amortização da tabela Price, a cota máxima de financiamento já havia sido reduzida de 70% para 50% em meados do mês.
“A medida anunciada ontem (27) deve retirar do mercado um número grande de famílias que estava planejando a compra de imóvel de menor valor”, afirma o vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP, Flávio Prando. Na avaliação dele, a redução nos limites de financiamento faz uma diferença enorme no planejamento da população de renda menor.
Antes, uma família poderia comprar um imóvel de R$ 500 mil dando apenas R$ 100 mil de entrada e financiando R$ 400 mil. “Agora ele tem de ter em mãos R$ 250 mil e financiar outros R$ 250 mil”, afirma o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira. “O brasileiro preferia pagar um pouco mais de juros e dar uma entrada menor. Agora ele está sendo punido duas vezes: tem de pagar mais juros e ainda ter mais dinheiro para dar de entrada.”
Uma das explicações para o corte no financiamento foram os saques feitos na poupança nos últimos meses. Apenas no primeiro trimestre, as retiradas somaram R$ 23,2 bilhões. (Estadão)
No SFH, o valor máximo do imóvel financiado é de R$ 750 mil nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal; nos demais Estados, o valor é de R$ 650 mil. No SFI, estão os financiamentos que não se enquadram no SFH, como os imóveis com valores superiores ao estabelecido pela lei. A mudança nos porcentuais da Caixa – que financia 70% do crédito imobiliário do País – vale a partir de 4 de maio, para operações com recursos da poupança no chamado Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, financiadas pelo Sistema de Amortização Constante (SAC).
Os empréstimos de habitação popular, como o Minha Casa Minha Vida, continuam com a regra anterior, assim como as operações da Caixa que usam a linha de crédito formada por recursos do Fundo de Garantia (FGTS) para financiar imóveis. Para os empréstimos do SFH que seguem o sistema de amortização da tabela Price, a cota máxima de financiamento já havia sido reduzida de 70% para 50% em meados do mês.
“A medida anunciada ontem (27) deve retirar do mercado um número grande de famílias que estava planejando a compra de imóvel de menor valor”, afirma o vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP, Flávio Prando. Na avaliação dele, a redução nos limites de financiamento faz uma diferença enorme no planejamento da população de renda menor.
Antes, uma família poderia comprar um imóvel de R$ 500 mil dando apenas R$ 100 mil de entrada e financiando R$ 400 mil. “Agora ele tem de ter em mãos R$ 250 mil e financiar outros R$ 250 mil”, afirma o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira. “O brasileiro preferia pagar um pouco mais de juros e dar uma entrada menor. Agora ele está sendo punido duas vezes: tem de pagar mais juros e ainda ter mais dinheiro para dar de entrada.”
Uma das explicações para o corte no financiamento foram os saques feitos na poupança nos últimos meses. Apenas no primeiro trimestre, as retiradas somaram R$ 23,2 bilhões. (Estadão)
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