É o que ele aponta no artigo "Oposição e reconstrução", publicado neste domingo. "As oposições devem começar a desenhar outro percursos na economia e na política. Como a crise, além de econômica e social, é de confiabilidade (o governo perdeu popularidade e credibilidade), começam a surgir vozes por um 'diálogo' entre oposições e governo", diz ele. "Problema: qual é o limite entre diálogo político e 'conchavo', ou seja, a busca de uma tábua de salvação para o governo e os que são acusados de corrupção?", questiona.
FHC defende ainda um modelo de reforma política, com tetos para os doadores privados, mas pede que a oposição vá além e compareça às ruas no dia 12 de abril. "Sei que não basta reformar os partidos e o Código Eleitoral. Mas é um bom começo para a oposição que, além de ir às ruas para apoiar os movimentos populares, deve assumir sua parcela de responsabilidade na condução do País para dias melhores", afirma.
FHC disse também que "Deste governo há pouco a esperar, mesmo quando, movido pelas circunstâncias, tenta corrigir os rumos. Tanto quanto popularidade, falta-lhe credibilidade".
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