A greve dos professores da rede estadual foi mantida após assembleia realizada na tarde de ontem (20), na Escola Estadual Cordeiro de Farias, no bairro do Souza, em Belém. Uma nova assembleia foi marcada para a manhã de sexta-feira (22).
“O principal impasse é o desconto dos dias parados durante a greve, pois com esse desconto o governo não garante a reposição das aulas. Isso prejudica os alunos e a categoria”, diz Alberto Andrade, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp). Os professores da rede estadual de ensino estão em greve há 56 dias.
“O principal impasse é o desconto dos dias parados durante a greve, pois com esse desconto o governo não garante a reposição das aulas. Isso prejudica os alunos e a categoria”, diz Alberto Andrade, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp). Os professores da rede estadual de ensino estão em greve há 56 dias.
Ainda ontem, pela manhã, representantes do Sintepp e do governo voltaram a se reunir na sede da Secretaria de Estado de Administração (Sead), no Marco. O governo do Estado reiterou as propostas encaminhadas por ofício ao sindicato, no dia 13, propondo o fim da greve, e amparado por decisão judicial manteve a posição de descontar os dias parados.
Além de representantes do Sintepp, participaram da reunião a secretária de Administração, Alice Vianna, o chefe da Casa Civil, José Megale, e a secretária adjunta de Ensino, Ana Cláudia Hage. Os impasses nas discussões continuam os mesmos: Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) unificado, formas de pagamento do retroativo do piso nacional, quantidade de aulas suplementares e cronograma de execução das obras nas escolas.
Alice Viana explicou que, apesar da manutenção da greve, o Governo tem honrado seus compromissos assumidos no processo de negociação.
Além de representantes do Sintepp, participaram da reunião a secretária de Administração, Alice Vianna, o chefe da Casa Civil, José Megale, e a secretária adjunta de Ensino, Ana Cláudia Hage. Os impasses nas discussões continuam os mesmos: Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) unificado, formas de pagamento do retroativo do piso nacional, quantidade de aulas suplementares e cronograma de execução das obras nas escolas.
Alice Viana explicou que, apesar da manutenção da greve, o Governo tem honrado seus compromissos assumidos no processo de negociação.
Proposta da sead prevê Desconto dos dias parados em parcelas
Sobre o desconto dos dias parados, Alice explicou que o impacto sobre o orçamento doméstico das famílias dos professores será minimizado. “Temos uma decisão judicial que nos ampara para efetivar os descontos. Para minimizar os efeitos, agindo com responsabilidade, o Estado vai proceder aos descontos de forma parcelada. Será descontado 10% ao mês do total de dias letivos que não foram ministrados e que somam 37 dias. O desconto começa a ser lançado na folha do mês de maio, já dentro da proporcionalidade prevista”, acrescentou. Alice Viana informou ainda ao Sintepp que está garantida a reposição de aulas para os alunos prejudicados pela greve. “Todos os professores efetivos ou temporários que se dispuserem a ministrar as aulas de reposição organizadas pela Seduc serão devidamente remunerados para fazer esta reposição. O estado assume, mais uma vez, a sua responsabilidade como dever constitucional e compromisso de governo com a educação e assegura o volume de reposições necessárias para não causar prejuízo ao conteúdo programático e aos 200 dias letivos que os alunos têm direito”, explicou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário