Ontem (27), a Semob publicou edital abrindo
licitação para a linha fluvial Icoaraci/Belém. Essa questão, desde o início da gestão atual do prefeito Zenaldo Coutinho, vem sendo objeto de manifestações de Francisco Sidou, em sua página no facebook. Na opinião do citado jornalista, a linha fluvial urbana , incluindo Mosqueiro/Outeiro/Icoaraci/Belém , é
a melhor saída para desafogar o caótico tráfego e neurótico trânsito da
região metropolitana de Belém. Sabedor da publicação do edital, disse Sidou a este blog, do qual é colaborador: "Parece que ventos de esperança começam a
soprar pelas bandas da Semob
e do Palácio Antônio Lemos. Já não era sem tempo. Problemas do trânsito
e do tráfego urbanos não se resolvem apenas com o passar do tempo; ao
contrário, com a imobilidade na sua gestão ,eles só fazem se agravar. O
projeto BRT já nasceu "contaminado" e continua assustando e provocando
acidentes qual uma ´fratura exposta` do descaso com o dinheiro público e
com a sociedade".
Abaixo, transcrevemos um dos artigos de autoria de Francisco Sidou.
Que tal mudar a concepção do BRT ?
Em sua prestigiada coluna em O LIBERAL, o jornalista Bernardino Santos informa que o MPF vai analisar os impactos ambientais do projeto BRT - Icoaraci/Belém, via Augusto Montenegro. Alguém duvida qual será o resultado?A rodovia Augusto Montenegro não mais comporta as intervenções viárias pesadas do projeto BRT. A via já é um caos sem obras, imagine-se com obras que precisam interditar pelo menos uma das pistas, senão as duas em algum momento. Não precisa ser técnico nem engenheiro para se chegar a essa conclusão. Basta trafegar de carro ou de ônibus pela dita via-crucis.
Assim, estamos oferecendo uma sugestão de pauta para os senhores do destino de nossa maltratada cidade: investir os recursos porventura já locados para o BRT Icoaraci/Belém em uma baita linha fluvial Icoaraci/Belém, com terminais na Estação das Docas e no campus da UFPA. Em vez de ônibus (Bus), teríamos barcaças modernas cortando as abundantes águas que banham a metrópole da Amazônia (pode ter perdido o título para Manaus, mas não a sua majestade). Uma viagem altamente reconfortante ao mesmo preço do ônibus, bem diferente do estresse diário enfrentado pelos nossos amigos de Icoaraci que estudam ou trabalham em Belém.
Alguém me ajuda a divulgar essa ideia? Quem sabe ela acabe sensibilizando os "homens que mandam" ou algum dos "notáveis" da Comissão dos Festejos dos 400 anos da cidade? Sei, os pessimistas irão dizer que os donos de ônibus jamais irão concordar com esse projeto, pois teriam prejuízos. Amigos, os donos de ônibus não são donos da cidade, que tem prefeito e vereadores, que precisam priorizar os interesses coletivos e difusos.
Ademais, os empresários do setor também precisam reciclar seus procedimentos, sem perder seus lucros. Basta que se reúnam em torno de uma cooperativa para explorar o novo ramo de transportes fluviais urbanos. Se viajar é preciso, mudar e ousar também é preciso.
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