‘Parlashopping’ terá lojas, restaurantes e estacionamento subterrâneo
Em meio às discussões sobre ajuste fiscal no Congresso, que incluem medidas duras de impacto no bolso de trabalhadores, e, principalmente, nos serviços de Saúde e Educação, já bastante precários em todo o país, eis que os parlamentares se debruçaram ontem no plenário sobre tema cujos benefícios à população são quase zero. Trata-se da construção de um conjunto de prédios no anexo da Câmara, orçado em R$ 1 bilhão, pela iniciativa privada, que abrigará novos gabinetes aos deputados, estacionamento subterrâneo com 4 mil vagas e espaço para aluguel de salas comerciais. Por isso, o projeto está sendo chamado de ‘Parlashopping’ ou ‘Parlacenter’.
A construção do complexo foi resultado de emenda feita à MP 668, dos importados, um item alheio ao texto original, chamado de ‘jabuti’, ‘contrabando’ ou ‘árvore de Natal’ no jargão político.
Maior incentivador das obras, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contestou as críticas. “Acho um absurdo. Ninguém vai fazer shopping, ninguém vai fazer loja Louis Vuitton”, disse. “Podem ser que façam torre de escritório, pode ser que façam hotel, vai ter proposta de tudo, ninguém disse que vai fazer shopping center na Câmara, isso é palhaçada, maldade.”
A construção do complexo foi resultado de emenda feita à MP 668, dos importados, um item alheio ao texto original, chamado de ‘jabuti’, ‘contrabando’ ou ‘árvore de Natal’ no jargão político.
Maior incentivador das obras, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contestou as críticas. “Acho um absurdo. Ninguém vai fazer shopping, ninguém vai fazer loja Louis Vuitton”, disse. “Podem ser que façam torre de escritório, pode ser que façam hotel, vai ter proposta de tudo, ninguém disse que vai fazer shopping center na Câmara, isso é palhaçada, maldade.”
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