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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Processo é extinto e donos de bar são liberados da cadeia

Karllana e João. Reprodução Facebook
A justiça do Pará autorizou, no inicio da tarde desta segunda-feira (29), a liberação do casal Karllana Cordovil e João Paupério (foto acima), donos de um bar no bairro do Reduto em Belém, após três dias de prisão. Os dois foram inocentados, o inquérito policial foi fechado e o processo contra o casal foi extinto.

O juiz Flávio Sanches Leão, da Vara de Inquéritos e Medidas Cautelares, acatou as alegações da defesa do casal e determinou a expedição do alvará de soltura, afirmando que a prisão e operação policial foram ilegais. A decisão também pede a devolução do dinheiro apreendido no estabelecimento, pouco mais de R$ 1 mil, aos proprietários.

A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) informou que o casal deve ser liberado ainda hoje.

Karlana e João, que é de nacionalidade portuguesa, foram presos sob acusação de tráfico de drogas na quinta-feira (25). No estabelecimento, conhecido como ‘8 Bar Bistrô’, a polícia encontrou 44 petecas de pasta base de cocaína.

Logo após a prisão, algumas pessoas próximas ao casal se manifestaram nas redes sociais, contrariando a ação da polícia e afirmando que a droga teria sido ‘plantada’ no local. Uma página no Facebook intitulada ‘Libertem Karlana e João’ foi criada e ganhou mais de quatro mil curtidas.

Manifestação - Na manhã desta segunda-feira (29), algumas pessoas se reuniram em frente ao Fórum Criminal da Capital com cartazes, pedindo a liberação de Karlana e João.

Defesa - Segundo decisão do juiz Flávio Sanches, a defesa provou que o casal denunciou tentativas de extorsão por parte dos policiais às corregedorias das polícias civil e militar.

'Não é comum que um traficante de droga se exponha voluntariamente diante da polícia. Portanto essa circunstancia torna incoerente a versão de que o estabelecimento comercial fosse um ponto de trafico de drogas', escreveu o juiz em sua decisão.

'Devem ser levados em conta, também, os documentos juntados pela Defesa, publicados pelo casal de presos no facebook, que já demonstra a preocupação antiga dos proprietários do estabelecimento em que a polícia pudesse imputar ao local a pecha de ponto de venda de drogas. Ou seja, mais uma atitude transparente que não condiz com a postura que um traficante de drogas tomasse, pois estes zelam pela segurança e relativa discrição de suas atividades', finalizou.

Outro lado - Procurada pelo ORM News, a Polícia Civil informou por meio de sua assessoria de comunicação que não é de sua responsabilidade se posicionar sobre uma decisão judicial.
A Polícia Militar se comprometeu a enviar nota oficial sobre o caso. (OrmNews)

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