Após passar 7 dias maravilhosos em Santarém, estou de volta a Belém e, a partir de hoje (17), este blog passará a ser atualizado diariamente, como desejam os milhares de leitores - já estamos caminhando para alcançar a marca de 2 milhões de acessos.
Como costumamos fazer quando visitamos a querida Pérola do Tapajós, registramos algumas observações sobre os fatos atuais e pessoas que vivem na hospitaleira e bela Santarém, e que sempre concederam a mim e aos meus familiares, um tratamento cordial. Passo, então, a postar as minhas "Mocorongadas":
=Quem morou em Belterra nas décadas de 50/60/70, certamente conheceu o "Seu" Mota, proprietário de padaria e de caminhões pau de arara, que transportavam cargas e passageiros no trecho Belterra-Santarém e vice-versa. "Seu" Mota também foi vereador na Câmara Municipal de Santarém e era casado com a professora Vitalina. O casal tinha 4 filhos: Vera, Emanoel, Vero e Ernani. Lamentavelmente, o Vero faleceu na segunda quinzena do mês passado e, 15 dias depois, a Vera morreu. Ela era funcionária aposentada do Tribunal de Justiça do Pará.
=A Praça Mirante do Tapajós, uma das atrações turísticas de Santarém, está necessitando de melhor tratamento por parte da administração pública municipal. Limpeza, principalmente. Bem ao lado do referido logradouro, está sendo erguida uma construção em alvenaria que, segundo informações que colhi junto aos operários da obra, servirá para o funcionamento de um restaurante com entrada pela praça e, na parte baixa, um luxuoso hotel com frente para a avenida Adriano Pimentel, empreendimento do empresário e ex-deputado Antônio Rocha.
A escadaria está precisando de reparos
=O vigésimo Festival Borari, realizado em Alter do Chão no período de 10 a 12 do mês corrente, foi um grande fracasso em termos de renda e público. O local escolhido - galpões dos botos Tucuxi e Cor de Rosa, na estrada que dá acesso ao Pindobal - foi o principal motivo para o insucesso do tradicional evento que se propõe a reviver os rituais e costumes dos primeiros habitantes da vila balneária: os Borari.
=O Shopping Rio Tapajós (fotos abaixo) realmente é muito bonito e, na minha opinião, nada fica a dever para os que existem em Belém. Mas, a falta de pessoas fazendo compras é evidente e preocupante para quem investiu bastante dinheiro para montar, ali, uma loja, um supermercado ou outro tipo de negócio. Por outro lado, o pequeno shopping Paraíso, localizado na avenida Mendonça Furtado, apresenta bom movimento, talvez pela existência de salas de cinema que contam com uma satisfatória frequência, principalmente de jovens. O Rio Tapajós brevemente disponibilizará também salas da espécie.
=Ismaelino Santos, o popular Arara, está com 85 anos, dos quais, 57 foram dedicados a arbitragem de jogos de futebol amador. Disse-me que nos fins de semana ainda apita jogos de times de peladeiros. Lembrou que eu e ele jogamos voleibol na quadra localizada ao lado da antiga instalação da Rádio Rural, em frente onde funciona, agora, o Cristo Rei - Centro de Artesanato.
Grande Ismaelino, inteiraço
=Os preços praticados pelos barraqueiros da Ilha do Amor em Alter do Chão, são exorbitantes, senão, vejamos:
-uma banda de tambaqui (médio) assado: 75 reais
-cinco postas (pequenas e finas) de pirarucu, fritas: 50 reais
-uma dúzia de bolinhos de piracuí: 25 reais
-uma cerveja (grande): 7 reais
-um refrigerante em lata: 4 reais
-oito charutinhos fritos: 20 reais
Tambaqui, é caro, mas é gostoso
Charutinhos
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