Defensor do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o advogado Antonio Fernando de Souza afirma que não teve acesso à denúncia contra seu cliente, mas considera que, pelo que viu na imprensa, não há nada de novo ou consistente. Ex-procurador-geral da República, Souza diz não interferir nas avaliações de Cunha sobre o atual chefe do Ministério Público.
Como viu a denúncia da Procuradoria contra Eduardo Cunha? Como será a defesa?
Eu só fiz uma avaliação rápida. Nós ainda não tivemos acesso ao material e a partir de segunda (hoje) nós vamos trabalhar em cima disso.
Pelo que sr. leu na imprensa...
Fiz uma leitura rápida da denúncia, sem detalhes, e, na verdade, ela é mais ou menos uma continuação daquilo que já havíamos visto inicialmente, que tratava-se de algo sem nenhuma consistência. Agora, vamos conferir o que se apresentou de documentação.
O sr. chefiou o Ministério Público e foi autor da acusação formal do mensalão. Como vê seu cliente atribuir a um conluio entre Planalto e procurador-geral da República sua incriminação?
Eu faço só a parte jurídica da defesa, eu não sei como são os embates políticos dele. Não interfiro nisso e não sei quais os elementos que ele está tomando em consideração para dizer isso. Agora, acho que ele está se baseando provavelmente em fatos. Como são várias pessoas, todas as nomeações foram feitas pelo PT e etc., e de repente só ele aparece, né? Agora, o importante é o seguinte: eu vou fazer a defesa jurídica dele e acho que tem muitos elementos para fazer isso.
Não lhe constrange o fato de Cunha atacar o Ministério Público?
Na verdade, ao contrário, ele está se referindo ao procurador-geral, que é o ente político da atividade do Ministério Público. Ele tem feito todas as ressalvas ao Ministério Público, ao trabalho. Mas é uma avaliação dele. Eu não participo dessa avaliação.
(Fonte: Estadão)
Como viu a denúncia da Procuradoria contra Eduardo Cunha? Como será a defesa?
Eu só fiz uma avaliação rápida. Nós ainda não tivemos acesso ao material e a partir de segunda (hoje) nós vamos trabalhar em cima disso.
Pelo que sr. leu na imprensa...
Fiz uma leitura rápida da denúncia, sem detalhes, e, na verdade, ela é mais ou menos uma continuação daquilo que já havíamos visto inicialmente, que tratava-se de algo sem nenhuma consistência. Agora, vamos conferir o que se apresentou de documentação.
O sr. chefiou o Ministério Público e foi autor da acusação formal do mensalão. Como vê seu cliente atribuir a um conluio entre Planalto e procurador-geral da República sua incriminação?
Eu faço só a parte jurídica da defesa, eu não sei como são os embates políticos dele. Não interfiro nisso e não sei quais os elementos que ele está tomando em consideração para dizer isso. Agora, acho que ele está se baseando provavelmente em fatos. Como são várias pessoas, todas as nomeações foram feitas pelo PT e etc., e de repente só ele aparece, né? Agora, o importante é o seguinte: eu vou fazer a defesa jurídica dele e acho que tem muitos elementos para fazer isso.
Não lhe constrange o fato de Cunha atacar o Ministério Público?
Na verdade, ao contrário, ele está se referindo ao procurador-geral, que é o ente político da atividade do Ministério Público. Ele tem feito todas as ressalvas ao Ministério Público, ao trabalho. Mas é uma avaliação dele. Eu não participo dessa avaliação.
(Fonte: Estadão)
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