A presidente Dilma Rousseff disse ontem (28), no Ceará, que as dificuldades pelas quais o Brasil passa são momentâneas e serão superadas sem "nadinha" de amargura e ódio. Ela voltou a criticar a "turma" do "quanto pior, melhor", a quem descreveu como "pescadores de águas turvas".
"O Brasil é um país forte que vai crescer, superar as dificuldades momentâneas, mas que também vai preservar o que conquistamos", afirmou a presidente, durante entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, em Caucaia. "Não vamos deixar haver retrocesso nesse país, nem no que se refere aos programas, nem na questão da democracia", acrescentou.
A presidente voltou a dizer que o país está passando dificuldades, e que entende que a população tema a inflação e tema perder seus empregos, mas garantiu que o governo está comprometido em não abrir mão das políticas sociais que estão fazendo o povo brasileiro "mudar de vida".
"Sofremos a consequência de ser um país que não era democrático, que não respeitava as leis, que não deixava as pessoas darem opinião...Somos um país tolerante, que respeita os outros, que quer ver seus filhos e suas filhas sendo criados num mundo de paz", ressaltou.
Dilma disse também que o governo vai garantir programas como o Fies, de financiamento estudantil, o Pronatec, de ensino técnico, e o Pronaf, de agricultura familiar, além da continuidade do Mais Médicos, um programa pelo qual ela disse ter um "carinho particular".
Sobre o Nordeste, ela afirmou que, nos últimos 13 anos, a região foi "completamente transformada". "Essa é a maioria do país", disse Dilma. "Mas sempre tem o pessoal do 'quanto pior, melhor'. É o pessoal que 'pesca em águas turvas'".
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