Dilma falou ao jornal por ocasião da visita de Estado da chanceler alemã Angela Merkel ao Brasil. À publicação especializada em economia, a presidente afirmou que espera que a recessão no país persista por mais "seis ou, no máximo, doze meses", mas que a estrada adiante será dura e "ninguém passará por ela sem ajustes dolorosos". Pesquisa Focus divulgada na segunda-feira indica que analistas do mercado econômico ouvidos pelo Banco Central projetam dois anos de encolhimento da economia brasileira - menos otimistas, portanto, do que a petista.
Diante desse cenário, a presidente afirma que o ritmo de redução da pobreza no Brasil será mais lento. Não vamos progredir tão rápido como na década passada", afirmou, em referência ao mandato de seu antecessor.
Sobre o escândalo de corrupção na Petrobras, a presidente repetiu o discurso de que os responsáveis devem ser punidos, mas as empresas não. "Nós não queremos criminalizar as empresas ou puni-las coletivamente. Nosso modelo é o dos Estados Unidos, que punem os responsáveis e as empresas seguem em frente", afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário