Kakay e Beatriz
O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos maiores criminalistas do país, não poupou críticas às declarações de sua colega Beatriz Catta Preta, que renunciou a todos os casos em que defendia nas ações da Operação Lava Jato e anunciou sua desistência da advocacia por ter recebido ameaças veladas de membros da CPI da Petrobras.
"Os advogados resistiram a vida inteira à ditadura, a várias arbitrariedades. É um insulto advogado desistir da defesa por causa de ameaça velada. Essa mulher não advogava, ela fazia delação premiada", disse Kakay, que defende o senador e ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA). A declaração foi publicada no portal Glamurama.
Em entrevista ao Jornal Nacional na quinta-feira 30, Catta Preta, que foi responsável por nove delações premiadas na Lava Jato, explicou que deixou os casos por se sentir ameaçada e intimidada por integrantes da comissão. A advogada afirmou que não recebeu nem metade dos R$ 20 milhões em honorários, estimados pelos parlamentares.
Entre seus clientes estavam o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e os executivos da Toyo Setal, Augusto Mendonça e Júlio Camargo.
Na entrevista, a advogada disse que a "intimidação" a ela e a sua família começaram depois que o empresário da Toyo Setal, Júlio Camargo, denunciou, em delação premiada, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de receber US$ 5 milhões em propina para viabilizar contratos com a Petrobras.
Segundo ela, Camargo não tinha citado Cunha nos primeiros depoimentos por medo e agora apresentou provas, como documentos, à Justiça. (Brasil 247)
"Os advogados resistiram a vida inteira à ditadura, a várias arbitrariedades. É um insulto advogado desistir da defesa por causa de ameaça velada. Essa mulher não advogava, ela fazia delação premiada", disse Kakay, que defende o senador e ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA). A declaração foi publicada no portal Glamurama.
Em entrevista ao Jornal Nacional na quinta-feira 30, Catta Preta, que foi responsável por nove delações premiadas na Lava Jato, explicou que deixou os casos por se sentir ameaçada e intimidada por integrantes da comissão. A advogada afirmou que não recebeu nem metade dos R$ 20 milhões em honorários, estimados pelos parlamentares.
Entre seus clientes estavam o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e os executivos da Toyo Setal, Augusto Mendonça e Júlio Camargo.
Na entrevista, a advogada disse que a "intimidação" a ela e a sua família começaram depois que o empresário da Toyo Setal, Júlio Camargo, denunciou, em delação premiada, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de receber US$ 5 milhões em propina para viabilizar contratos com a Petrobras.
Segundo ela, Camargo não tinha citado Cunha nos primeiros depoimentos por medo e agora apresentou provas, como documentos, à Justiça. (Brasil 247)
Nenhum comentário:
Postar um comentário