Um dos principais personagens da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef afirmou que tanto o ex-presidente Lula quanto a presidente Dilma Rousseff sabiam do esquema de desvios de recursos na Petrobras. Youssef participou, ontem (25), de acareação com o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa na CPI da Petrobras.
Ao ser questionado pelo líder do PSC na Câmara, André Moura (SE), se a presidente e o seu antecessor sabiam do esquema da Lava Jato, Youssef afirmou: “No meu entendimento, quando o Paulo Roberto [Costa], nas discussões e nas brigas do partido, pedia um sinal do Palácio do Planalto … No meu entendimento, [Dilma e Lula] tinham conhecimento [dos repasse de recursos da Petrobras para campanhas]”, declarou o doleiro.
Esta não é a primeira vez que Youssef afirma que Lula e Dilma tinham conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras. A declaração já constava de depoimento destacado pela revista Veja em reportagem de capa, às vésperas do segundo turno das eleições de 2010. Na ocasião, o PT acusou a revista de publicar a reportagem na tentativa de mudar o resultado das eleições.
Segundo Youssef, a distribuição de “cargos e propina” permitiu que Lula governasse. Já Paulo Roberto Costa foi mais contido. Ele disse que “não poderia confirmar” se a presidente e seu antecessor sabiam do esquema de desvios na Petrobras. O ex-diretor também ressaltou que nunca tratou do assunto com os dois petistas.
Durante as investigações, Paulo Roberto disse que o ex-ministro Antonio Palocci pediu, em 2010, R$ 2 milhões para a campanha de Dilma. O dinheiro, segundo ele, foi repassado por Alberto Youssef. Na acareação, o doleiro voltou a negar que recebeu o pedido e disse não conhecer Palocci. O doleiro sugeriu que outro intermediário foi o responsável pela doação. Mas não informou quem foi.
“Eu vou me reservar ao silêncio com referência a esse assunto porque existe uma investigação do Palocci, e logo vai ser revelado e será esclarecido o assunto. Tem outro réu colaborador que está falando, eu não fiz esse repasse. Assim que essa colaboração for notificada, vocês vão saber realmente quem foi que pediu recurso e quem repassou esse recurso”, disse Youssef aos parlamentares.
Ao ser questionado pelo líder do PSC na Câmara, André Moura (SE), se a presidente e o seu antecessor sabiam do esquema da Lava Jato, Youssef afirmou: “No meu entendimento, quando o Paulo Roberto [Costa], nas discussões e nas brigas do partido, pedia um sinal do Palácio do Planalto … No meu entendimento, [Dilma e Lula] tinham conhecimento [dos repasse de recursos da Petrobras para campanhas]”, declarou o doleiro.
Esta não é a primeira vez que Youssef afirma que Lula e Dilma tinham conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras. A declaração já constava de depoimento destacado pela revista Veja em reportagem de capa, às vésperas do segundo turno das eleições de 2010. Na ocasião, o PT acusou a revista de publicar a reportagem na tentativa de mudar o resultado das eleições.
Segundo Youssef, a distribuição de “cargos e propina” permitiu que Lula governasse. Já Paulo Roberto Costa foi mais contido. Ele disse que “não poderia confirmar” se a presidente e seu antecessor sabiam do esquema de desvios na Petrobras. O ex-diretor também ressaltou que nunca tratou do assunto com os dois petistas.
Durante as investigações, Paulo Roberto disse que o ex-ministro Antonio Palocci pediu, em 2010, R$ 2 milhões para a campanha de Dilma. O dinheiro, segundo ele, foi repassado por Alberto Youssef. Na acareação, o doleiro voltou a negar que recebeu o pedido e disse não conhecer Palocci. O doleiro sugeriu que outro intermediário foi o responsável pela doação. Mas não informou quem foi.
“Eu vou me reservar ao silêncio com referência a esse assunto porque existe uma investigação do Palocci, e logo vai ser revelado e será esclarecido o assunto. Tem outro réu colaborador que está falando, eu não fiz esse repasse. Assim que essa colaboração for notificada, vocês vão saber realmente quem foi que pediu recurso e quem repassou esse recurso”, disse Youssef aos parlamentares.
Youssef confirma que Aécio recebeu dinheiro de Furnas
O doleiro Alberto Youssef confirmou durante depoimento na CPI da Petrobras, que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu dinheiro de corrupção envolvendo Furnas, subsidiária da Eletrobras. "Eu confirmo (que Aécio recebeu dinheiro de corrupção) por conta do que eu escutava do deputado José Janene, que era meu compadre e eu era operador dele", disse o doleiro.
A declaração de Youssef foi resposta a pergunta do deputado federal Jorge Solla (PT-BA). Solla questionou se houve "dinheiro de Furnas para Aécio" e Youssef diz que confirmava versão passada anteriormente. Paulo Roberto Costa disse que não tem conhecimento do assunto. Em seguida, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) defendeu que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) seja investigado por ter sido citado por Alberto Youssef.
A declaração de Youssef foi resposta a pergunta do deputado federal Jorge Solla (PT-BA). Solla questionou se houve "dinheiro de Furnas para Aécio" e Youssef diz que confirmava versão passada anteriormente. Paulo Roberto Costa disse que não tem conhecimento do assunto. Em seguida, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) defendeu que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) seja investigado por ter sido citado por Alberto Youssef.
PSDB nega envolvimento de Aécio
Em nota, o PSDB disse que "como já foi afirmado pelo advogado de Alberto Youssef e, conforme concluiu a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF), as referências feitas ao senador Aécio Neves são improcedentes e carecem de quaisquer elementos que possam minimamente confirmá-las".
"Não se tratam de informações prestadas, mas sim de ilações inverídicas feitas por terceiros já falecidos, a respeito do então líder do PSDB na Câmara dos Deputados, podendo, inclusive, estar atendendo a algum tipo de interesse político de quem o fez à época. Em seu depoimento à Polícia Federal, conforme a petição da PGR, Youssef afirma que: "Nunca teve contato com Aécio Neves" (página 18) e que "questionado se fez alguma operação para o PSDB, o declarante disse que não" (página 20)", informa.
Segundo o PSDB, "na declaração feita hoje, diante da pressão de deputados do PT, Youssef repetiu a afirmativa feita meses atrás: de que nunca teve qualquer contato com o senador Aécio Neves e de que não teve conhecimento pessoal de qualquer ato, tendo apenas ouvido dizer um comentário feito por um terceiro já falecido". "Dessa forma, a tentativa feita pelo deputado do PT Jorge Solla, durante audiência da CPI que investiga desvios na Petrobras, buscou apenas criar um factoide para desviar a atenção de fatos investigados pela Polícia Federal e pela Justiça e que atingem cada vez mais o governo e o PT", atacou.
"Não se tratam de informações prestadas, mas sim de ilações inverídicas feitas por terceiros já falecidos, a respeito do então líder do PSDB na Câmara dos Deputados, podendo, inclusive, estar atendendo a algum tipo de interesse político de quem o fez à época. Em seu depoimento à Polícia Federal, conforme a petição da PGR, Youssef afirma que: "Nunca teve contato com Aécio Neves" (página 18) e que "questionado se fez alguma operação para o PSDB, o declarante disse que não" (página 20)", informa.
Segundo o PSDB, "na declaração feita hoje, diante da pressão de deputados do PT, Youssef repetiu a afirmativa feita meses atrás: de que nunca teve qualquer contato com o senador Aécio Neves e de que não teve conhecimento pessoal de qualquer ato, tendo apenas ouvido dizer um comentário feito por um terceiro já falecido". "Dessa forma, a tentativa feita pelo deputado do PT Jorge Solla, durante audiência da CPI que investiga desvios na Petrobras, buscou apenas criar um factoide para desviar a atenção de fatos investigados pela Polícia Federal e pela Justiça e que atingem cada vez mais o governo e o PT", atacou.
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