O senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL) voltou a atacar, ontem (24), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, durante discurso na tribuna do Senado.
Collor chamou Janot de "figura tosca" e o acusou de "arbitrariedade" na denúncia apresentada no âmbito da Operação Lava Jato contra ele e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, por corrupção e lavagem de dinheiro.
O senador voltou a reclamar por não ter sido ouvido pelos investigadores antes de a denúncia ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF). Collor também chamou Janot de "sujeitinho à toa, sem eira nem beira" e disse que o procurador-geral é um "fascista da pior extração". "Ele está esterilizando, e ele conhece bem isso, os poderes da República que garantem a nossa democracia", completou.
"Há meses venho denunciando o perfil dessa figura tosca de Janot. A começar pelos sucessivos vazamentos de informação que correm em segredo de Justiça. [...] Até hoje sequer fui ouvido para esclarecer mentiras e embustes politicamente arquitetados pelo senhor Janot. Meu depoimento foi marcado e por duas vezes desmarcado, na véspera dos mesmos", disse Collor.
"Não poderia deixar de trazer essa incoerência e arbitrariedade do procurador-geral da República. [...] Depois de tanto arbítrio, onde foi parar o direito de ampla defesa? Onde foi parar o contraditório? E a presunção de inocência?", questionou.
Collor e Cunha foram denunciados na última quinta-feira (20) por Janot por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado na operação. O procurador-geral pediu a condenação dos dois sob a acusação de terem cometidos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
De acordo com as investigações, Collor teria recebido, entre 2010 e 2014, R$ 26 milhões como pagamento de propina por contratos firmados pela BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Ele nega.
Collor encerrou seu discurso com uma citação do filósofo grego Plutarco: “Nada revela mais o caráter de um homem do que seu modo de se comportar quando detém um poder e uma autoridade sobre os outros: essas duas prerrogativas despertam toda paixão e revelam todo vício".
A assessoria de Rodrigo Janot informou que o procurador-geral da República não iria comentar o caso.
Esta não foi a primeira vez que Collor atacou Janot da tribuna do Senado. No dia 5 de agosto, o senador xingou o procurador-geral da República em discurso. "Afirmações caluniosas e infames! Filho da puta", afirmou Collor em tom mais baixo, mas que foi captado pelo microfone.
O senador criticava o despacho do procurador, que negou a devolução de seus carros de luxo. Collor afirmou que eles foram comprados por empresas legalmente constituídas e das quais é sócio majoritário.
Collor chamou Janot de "figura tosca" e o acusou de "arbitrariedade" na denúncia apresentada no âmbito da Operação Lava Jato contra ele e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, por corrupção e lavagem de dinheiro.
O senador voltou a reclamar por não ter sido ouvido pelos investigadores antes de a denúncia ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF). Collor também chamou Janot de "sujeitinho à toa, sem eira nem beira" e disse que o procurador-geral é um "fascista da pior extração". "Ele está esterilizando, e ele conhece bem isso, os poderes da República que garantem a nossa democracia", completou.
"Há meses venho denunciando o perfil dessa figura tosca de Janot. A começar pelos sucessivos vazamentos de informação que correm em segredo de Justiça. [...] Até hoje sequer fui ouvido para esclarecer mentiras e embustes politicamente arquitetados pelo senhor Janot. Meu depoimento foi marcado e por duas vezes desmarcado, na véspera dos mesmos", disse Collor.
"Não poderia deixar de trazer essa incoerência e arbitrariedade do procurador-geral da República. [...] Depois de tanto arbítrio, onde foi parar o direito de ampla defesa? Onde foi parar o contraditório? E a presunção de inocência?", questionou.
Collor e Cunha foram denunciados na última quinta-feira (20) por Janot por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado na operação. O procurador-geral pediu a condenação dos dois sob a acusação de terem cometidos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
De acordo com as investigações, Collor teria recebido, entre 2010 e 2014, R$ 26 milhões como pagamento de propina por contratos firmados pela BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Ele nega.
Collor encerrou seu discurso com uma citação do filósofo grego Plutarco: “Nada revela mais o caráter de um homem do que seu modo de se comportar quando detém um poder e uma autoridade sobre os outros: essas duas prerrogativas despertam toda paixão e revelam todo vício".
A assessoria de Rodrigo Janot informou que o procurador-geral da República não iria comentar o caso.
Esta não foi a primeira vez que Collor atacou Janot da tribuna do Senado. No dia 5 de agosto, o senador xingou o procurador-geral da República em discurso. "Afirmações caluniosas e infames! Filho da puta", afirmou Collor em tom mais baixo, mas que foi captado pelo microfone.
O senador criticava o despacho do procurador, que negou a devolução de seus carros de luxo. Collor afirmou que eles foram comprados por empresas legalmente constituídas e das quais é sócio majoritário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário