Com a decisão do Supremo, Vaccari não precisa assinar um termo de compromisso, que o obrigaria a dizer a verdade, e poderá ainda ser assistido por advogado.
Parlamentares querem confrontar a versão apresentada por Mendonça, que firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, com Duque e Vaccari. Mendonça confessou ter participado do esquema de pagamento de propina na Petrobrás, em depoimento na CPI da estatal na Câmara, disse que a corrupção era "generalizada" apenas na diretoria de Serviços, comandada por Duque.
Mendonça disse ao MP ainda que parte da propina que pagou foi em forma de "doação" ao PT, por meio de Vaccari, que era à época tesoureiro do PT. Em sua versão, o executivo disse que as empreiteiras eram "vítimas" de ameaça e por isso participaram do esquema de corrupção.
Vaccari já havia sido beneficiado de decisão anterior tomada pelo STF, que o desobrigou a ter de dizer a verdade em julho, para quando estava prevista uma acareação com o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco.
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