A declaração foi dada durante coletiva de imprensa realizada após seu pronunciamento (foto) na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, onde a presidente se comprometeu em zerar o desmatamento ilegal até 2030 e aumentar as fontes de energia renovável do País. “Energia hidrelétrica agora é a mais amigável em relação a impactos ambientais. Dura mais, temos onde estocar e a água é gratuita”.
Mas, segundo estudo de Componente Indígena apresentado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), as obras da usina São Luiz do Tapajós alagarão terras indígenas. Dilma admitiu falhas, mas deixou claro que não irá interromper o projeto.
“O fato de ter falhas não significa que a gente vai destruir esse processo. Existem falhas em qualquer construção de qualquer projeto. Mas temos que reconhecer e melhorar, e é isso que vamos fazer”, ressaltou. A presidente disse, ainda, que o Brasil tem uma área de reserva indígena do tamanho da França. “É uma vasta área, até maior que a França em relação a reservas indígenas e temos feito imenso esforço pra compatibilizar a geração de energia com preservação ambiental”.
Para Dilma, o Brasil ainda não pode abrir mão da hidroeletricidade. “Abriremos mão quando o país ocupar o potencial que ele tem pra ocupar. Mas se abrirmos agora, o que colocar no lugar? Se eu tiver uma hidrelétrica, solar e eólica tenho uma robustez e garanto um nível de energias renováveis na minha matriz muito maior”.
No rio Tapajós, no Pará, o Governo Federal estuda dois projetos de usinas:São Luiz do Tapajós e Jatobá, que juntas devem gerar aproximadamente 8.500 megawatts.
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