A expectativa é que o ex-presidente ajude na interlocução com o PMDB, que negocia ficar com pelo menos cinco pastas da nova configuração estudada por Dilma. Lula deve almoçar com Dilma no Palácio do Alvorada. Na semana passada, o ex-presidente também esteve com a afilhada política para tentar superar a crise que atinge o governo.
Com Temer
Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer se reuniram nesta quarta-feira (23), no Palácio da Alvorada, para definir a reforma administrativa que o governo deve anunciar até esta quinta (24). Anunciada em agosto com o objetivo de reduzir gastos, a reforma consiste em extinguir cerca de dez das atuais 39 pastas e reduzir o número de cargos comissionados na Esplanada.
Em meio às negociações para definir quais ministérios serão cortados e como ficará o novo mapa do primeiro escalão, o líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), entregou em mãos a Dilma, na manhã desta quarta, as indicações do partido para o Ministério da Saúde. Temer participou do encontro.
No final da manhã, a presidente convocou ao Alvorada os ministros Ricardo Berzoini (Comunicações) – que deve assumir a articulação política do governo – e Eduardo Braga (Minas e Energia), além do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, e o assessor especial da Presidência Gilles Azevedo.
À tarde, a petista se reunirá com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal conselheiro político. Ele costuma viajar a Brasília para definir com ela estratégias do governo em meio a crises.
A bancada do PMDB na Câmara se reuniu ontem (22), por quase duas horas, para definir os nomes que seriam indicados a Dilma. Segundo parlamentares do PMDB ouvidos pelo G1, os nomes que seriam indicados para consulta são os dos deputados José Priante Junior (PMDB-PA), Celso Pansera (PMDB-RJ), Newton Cardoso Junior (PMDB-MG), Mauro Lopes (PMDB-MG), Manoel Junior (PMDB-PB), Marcelo Castro (PMDB-PI) e Saraiva Felipe (PMDB-MG).
O nome com maior apoio da bancada para comandar o Ministério da Saúde é o do deputado Manoel Junior. As alternativas para essa pasta são Marcelo Castro e Saraiva Felipe.
O deputado José Priante Junior comandaria, segundo petistas, um ministério ligado à área da infraestrutura, possivelmente uma fusão da Secretaria da Aviação Civil com a Secretaria de Portos. Celso Pansera, Newton Cardoso Junior e Mauro Lopes seriam alternativas a Priante, se o nome for vetado por caciques do PMDB no Pará.
Inicialmente, o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, estava cotado para o comando da nova pasta de Infraestrutura. No entanto, Dilma optou por um nome com respaldo da bancada do PMDB na Câmara para tentar conter a rebelião na base governista. Nos últimos meses, Padilha vinha acumulando suas atribuições na Aviação Civil com o varejo da articulação política do Palácio do Planalto.
O PMDB também tentará manter Henrique Alves na pasta do Turismo, ainda que seja fundida com outros ministérios. O nome dele, porém, não foi endossado para ocupar os dois ministérios oferecidos para a bancada do partido na Câmara. (G1)
Em meio às negociações para definir quais ministérios serão cortados e como ficará o novo mapa do primeiro escalão, o líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), entregou em mãos a Dilma, na manhã desta quarta, as indicações do partido para o Ministério da Saúde. Temer participou do encontro.
No final da manhã, a presidente convocou ao Alvorada os ministros Ricardo Berzoini (Comunicações) – que deve assumir a articulação política do governo – e Eduardo Braga (Minas e Energia), além do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, e o assessor especial da Presidência Gilles Azevedo.
À tarde, a petista se reunirá com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal conselheiro político. Ele costuma viajar a Brasília para definir com ela estratégias do governo em meio a crises.
A bancada do PMDB na Câmara se reuniu ontem (22), por quase duas horas, para definir os nomes que seriam indicados a Dilma. Segundo parlamentares do PMDB ouvidos pelo G1, os nomes que seriam indicados para consulta são os dos deputados José Priante Junior (PMDB-PA), Celso Pansera (PMDB-RJ), Newton Cardoso Junior (PMDB-MG), Mauro Lopes (PMDB-MG), Manoel Junior (PMDB-PB), Marcelo Castro (PMDB-PI) e Saraiva Felipe (PMDB-MG).
O nome com maior apoio da bancada para comandar o Ministério da Saúde é o do deputado Manoel Junior. As alternativas para essa pasta são Marcelo Castro e Saraiva Felipe.
O deputado José Priante Junior comandaria, segundo petistas, um ministério ligado à área da infraestrutura, possivelmente uma fusão da Secretaria da Aviação Civil com a Secretaria de Portos. Celso Pansera, Newton Cardoso Junior e Mauro Lopes seriam alternativas a Priante, se o nome for vetado por caciques do PMDB no Pará.
Inicialmente, o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, estava cotado para o comando da nova pasta de Infraestrutura. No entanto, Dilma optou por um nome com respaldo da bancada do PMDB na Câmara para tentar conter a rebelião na base governista. Nos últimos meses, Padilha vinha acumulando suas atribuições na Aviação Civil com o varejo da articulação política do Palácio do Planalto.
O PMDB também tentará manter Henrique Alves na pasta do Turismo, ainda que seja fundida com outros ministérios. O nome dele, porém, não foi endossado para ocupar os dois ministérios oferecidos para a bancada do partido na Câmara. (G1)
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