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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Acossado, Esteves não é mais banqueiro

 
Na noite de ontem, o banco BTG Pactual divulgou fato relevante em que confirma a renúncia do banqueiro André Esteves, sócio principal da instituição, dos cargos de presidente do conselho de administração e diretor-presidente; Persio Arida e John Jenkins passam a ser presidente e vice do conselho e dois sócios fundadores, Marcelo Kalim e Roberto Sallouti, dividirão a presidência; o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e transformou a prisão temporária de Esteves na Lava Jato em preventiva, ou seja, por tempo indeterminado.
Prisão de Esteves vira preventiva. Sem prazo
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki converteu as prisões temporárias do diretor executivo do Banco BTG Pactual, André Esteves, e do chefe de Gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), Diogo Ferreira, em preventivas. Divulgada no início da noite de ontem (29), a decisão atende a pedido encaminhado ontem (28) pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

À 0h, terminaria o prazo das prisões temporárias. Com a decisão do ministro, ambos permanecerão presos por tempo indeterminado. Segundo a Assessoria de Comunicação de Zavascki, a decisão foi baseada na análise do material levantado e dos depoimentos prestados ao longo dos cinco dias de prisão de Esteves e de Ferreira.

Para o ministro, o material coletado preenche os requisitos para a conversão das prisões e mostra que a medida é necessária para garantir a efetivação da justiça. Responsável pela defesa de André Esteves, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, chegou a entrar com pedido no STF para que a prisão não fosse prorrogada.

André Esteves e Diogo Ferreira foram presos na última quarta-feira (25) durante a Operação Lava Jato. Esteves está no presídio de Bangu 1, no Rio de Janeiro. Ferreira está na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Além deles, foram presos o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e o advogado Edson Ribeiro, ex-advogado do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró.

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