O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato em primeira instância, afirmou ontem, 23, que a Operação Lava jato sozinha não vai livrar o País da corrupção. O magistrado participa de palestra do IX Fórum da Associação Nacional dos Editores de Revistas na capital paulista.
“Esse processe tem ido bem, mas não posso assegurar o dia de amanhã”, disse. “A Lava Jato é uma voz pregando no deserto.”, continuou. Moro lembrou os recentes protestos no País, afirmou que a corrupção no Brasil é sistêmica e que não tem visto mudanças por parte do Congresso e do governo federal nem após deflagração da Lava jato e a ampla pressão popular.
“Nós temos uma corrupção sistêmica profunda e penetrante no âmbito da administração pública”, sustentou. “O nível de deterioramento da coisa pública é extremamente preocupante”, afirmou. “Apesar dessas revelações (da Lava Jato) não assisti respostas institucionais por parte do nosso Congresso e do nosso governo “, seguiu.
O magistrado ainda lembrou o julgamento do mensalão, pelo Supremo Tribunal Federal, e disse que não vai ser ele, nem a operação Lava Jato que vão acabar com este problema no País. “Não vai ser eu que vou resolver, não foi a ação penal 470, é o que nos como cidadãos precisamos fazer a partir de agora”, provocou o magistrado que, logo em seguida, lamentou a falta de iniciativas institucionais mais fortes para sanar o problema.
“Vou falar de maneira significativa, não vejo isso acontecendo de maneira nenhuma (diminuição da corrupção), do ponto de vista de iniciativas mais gerais contra a corrupção existe um deserto. Parece que a operação Lava Jato nesse sentido é uma voz pregando no deserto”.
“Esse processe tem ido bem, mas não posso assegurar o dia de amanhã”, disse. “A Lava Jato é uma voz pregando no deserto.”, continuou. Moro lembrou os recentes protestos no País, afirmou que a corrupção no Brasil é sistêmica e que não tem visto mudanças por parte do Congresso e do governo federal nem após deflagração da Lava jato e a ampla pressão popular.
“Nós temos uma corrupção sistêmica profunda e penetrante no âmbito da administração pública”, sustentou. “O nível de deterioramento da coisa pública é extremamente preocupante”, afirmou. “Apesar dessas revelações (da Lava Jato) não assisti respostas institucionais por parte do nosso Congresso e do nosso governo “, seguiu.
O magistrado ainda lembrou o julgamento do mensalão, pelo Supremo Tribunal Federal, e disse que não vai ser ele, nem a operação Lava Jato que vão acabar com este problema no País. “Não vai ser eu que vou resolver, não foi a ação penal 470, é o que nos como cidadãos precisamos fazer a partir de agora”, provocou o magistrado que, logo em seguida, lamentou a falta de iniciativas institucionais mais fortes para sanar o problema.
“Vou falar de maneira significativa, não vejo isso acontecendo de maneira nenhuma (diminuição da corrupção), do ponto de vista de iniciativas mais gerais contra a corrupção existe um deserto. Parece que a operação Lava Jato nesse sentido é uma voz pregando no deserto”.
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