Segundo relatos, o ministro tentou se reunir com a presidente nesta quinta-feira, 3, mas não teve êxito. A conversa deve ocorrer na próxima segunda-feira, 7. Nesta sexta, Padilha cumpre agenda no Rio Grande do Sul, Estado de origem.
Um posicionamento oficial, por parte dele, deve ocorrer apenas após a conversa com a presidente. A decisão ocorre em meio ao início da discussão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional.
Afastamento - Segundo na linha sucessória da
Presidência da República, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) evitou
nesta quinta, participar das principais discussões com integrantes da
cúpula do governo e de se posicionar publicamente sobre a instauração do
processo de impedimento a presidente.
A mesma conduta de Temer tem sido adotada pelo presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e lideranças do partido na Casa. Ao
ser questionado sobre a abertura do processo, Renan se esquivou e
afirmou que não tinha conhecimento do conteúdo da ação. A avaliação
inicial das lideranças do PMDB da Casa é de que o momento é de
"cautela", uma vez que a questão ainda precisa ter seus desdobramentos
na Câmara, onde o processo deverá ser discutido inicialmente. Nos
bastidores, a cúpula do PMDB diz que é preciso "descolar" de Cunha neste
momento. Mas avalia que não pode ficar alheia a ponto de se distanciar
muito de uma solução para o caso. A busca é pela equidistância.
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