O Impostômetro, mecanismo criado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para medir o valor dos tributos [impostos, taxas e contribuições] pagos pelo cidadão brasileiro durante o ano, chegou a R$ 2 trilhões por volta das 11 horas desta quarta-feira (30/12). Segundo a associação, esta foi a primeira vez que a ferramenta atingiu essa marca. No ano passado, o Brasil arrecadou R$ 1,95 trilhão.
“Se fossem melhor aplicados, R$ 2 trilhões em tributos pagos pelas
empresas e cidadãos seriam mais do que suficientes para atender às
necessidades de todos os brasileiros”, disse Alencar Burti, presidente
da associação. “É imprescindível uma reforma tributária no Brasil, que
só poderá ser feita se houver solução satisfatória para a crise
política, na urgência que o país requer”, opinou.
Com esse valor arrecadado pela União, estados e municípios, daria para
se fornecer mais de 14 bilhões de bolsas famílias, adquirir mais de 1,66
bilhões de notebooks, contratar mais de 149,9 milhões de professores
do ensino fundamental por ano, construir mais de 21,7 milhões de
quilômetros de redes de esgoto ou construir mais de 57,1 milhões de
casas populares de 40 metros quadrados, por exemplo.
Ainda segundo a ACSP, os tributos federais representam 65,95% dos R$ 2 trilhões arrecadados este ano, enquanto os estaduais equivalem a 28,47% e os municipais, a 5,58%. Individualmente, o tributo de maior arrecadação é o ICMS (19,96% do total), seguido do INSS (19,18%), Imposto de Renda (15,62%) e Cofins (10,13%).
Ainda segundo a ACSP, os tributos federais representam 65,95% dos R$ 2 trilhões arrecadados este ano, enquanto os estaduais equivalem a 28,47% e os municipais, a 5,58%. Individualmente, o tributo de maior arrecadação é o ICMS (19,96% do total), seguido do INSS (19,18%), Imposto de Renda (15,62%) e Cofins (10,13%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário