Joseph Blatter, presidente da Fifa desde 1998, e Michel Platini, presidente da Uefa desde 2007, foram suspensos por oito anos de qualquer atividade relacionada ao futebol, anunciou nesta segunda-feira (21) o Comitê de Ética da entidade que comanda o futebol mundial.
O pagamento de € 1,8 milhão em 2011, supostamente por trabalhos de assessoria de Platini à Fifa concluídos uma década antes, sem um contrato escrito, resultou em um primeiro momento em uma suspensão provisória que chegaria ao fim em janeiro, à espera do veredicto de fato da questão.
Embora as acusações de corrupção não tenham sido mantidas, a justiça interna da Fifa considerou ambos culpados de "conflito de interesses" e de "gestão desleal". Platini deve pagar ainda uma multa de 80.000 francos suíços (€ 74.000), maior que a multa atribuída a Blatter, fixada em 50.000 francos suíços (€ 46.295).
Os dois dirigentes podem recorrer da condenação de oito anos ao Comitê de Apelação da Fifa e depois, eventualmente, ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).
O tempo joga contra o ex-jogador da seleção francesa, já que Platini desejava disputar a eleição presidencial da Fifa, programada para 26 de fevereiro.
O suíço Blatter, de 79 anos, já estava praticamente aposentado, mas esperava ter a possibilidade de presidir a Fifa até a eleição de seu sucessor no congresso de fevereiro.
Platini, 60, poderia agora tentar comparecer ao TAS diretamente, sem passar primeiro pelo Comitê de Apelação da Fifa, para agilizar o processo, mas para isto precisaria da autorização da Fifa, algo que parece pouco provável, segundo fontes ligadas à entidade máxima do futebol mundial.
A data limite para a apresentação de candidaturas é 26 de janeiro, o que significa que o francês tem pouco tempo para tentar esgotar todas as vias de recursos.
A decisão desta segunda-feira pode ser considerada um momento que resume 2015 para a Fifa, considerado o 'annus horribilis' da entidade, marcado por escândalos de corrupção desde a detenção em 27 de maio em Zurique de sete dirigentes, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin.
O escândalo levou Blatter, que em 29 de maio havia sido reeleito para um quinto mandato que deveria prosseguir até 2019, a anunciar em 2 de junho que deixaria o comando da Fifa e a convocar um congresso para determinar seu sucessor.
O pagamento de € 1,8 milhão em 2011, supostamente por trabalhos de assessoria de Platini à Fifa concluídos uma década antes, sem um contrato escrito, resultou em um primeiro momento em uma suspensão provisória que chegaria ao fim em janeiro, à espera do veredicto de fato da questão.
Embora as acusações de corrupção não tenham sido mantidas, a justiça interna da Fifa considerou ambos culpados de "conflito de interesses" e de "gestão desleal". Platini deve pagar ainda uma multa de 80.000 francos suíços (€ 74.000), maior que a multa atribuída a Blatter, fixada em 50.000 francos suíços (€ 46.295).
Os dois dirigentes podem recorrer da condenação de oito anos ao Comitê de Apelação da Fifa e depois, eventualmente, ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).
O tempo joga contra o ex-jogador da seleção francesa, já que Platini desejava disputar a eleição presidencial da Fifa, programada para 26 de fevereiro.
O suíço Blatter, de 79 anos, já estava praticamente aposentado, mas esperava ter a possibilidade de presidir a Fifa até a eleição de seu sucessor no congresso de fevereiro.
Platini, 60, poderia agora tentar comparecer ao TAS diretamente, sem passar primeiro pelo Comitê de Apelação da Fifa, para agilizar o processo, mas para isto precisaria da autorização da Fifa, algo que parece pouco provável, segundo fontes ligadas à entidade máxima do futebol mundial.
A data limite para a apresentação de candidaturas é 26 de janeiro, o que significa que o francês tem pouco tempo para tentar esgotar todas as vias de recursos.
A decisão desta segunda-feira pode ser considerada um momento que resume 2015 para a Fifa, considerado o 'annus horribilis' da entidade, marcado por escândalos de corrupção desde a detenção em 27 de maio em Zurique de sete dirigentes, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin.
O escândalo levou Blatter, que em 29 de maio havia sido reeleito para um quinto mandato que deveria prosseguir até 2019, a anunciar em 2 de junho que deixaria o comando da Fifa e a convocar um congresso para determinar seu sucessor.
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