No Painel - Folha de SP
O vice-presidente Michel Temer
começa em janeiro uma intensa agenda de viagens pelo Brasil. Além do
propósito de unificar o PMDB, mais dividido do que nunca, Temer usará o
“road show” para atrair mídia espontânea e, por meio dela, tentar
melhorar o seu baixo grau de conhecimento. Nos cálculos internos, o vice
precisa vencer o relativo anonimato se quiser ser visto como
alternativa de poder à presidente da República durante a tramitação do
processo de impeachment.
Faz tudo O ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB-RS) ficou encarregado de preparar o giro nacional do vice-presidente.
Chiclete Para o núcleo duro do governo, o
impeachment ainda não pegou na sociedade “porque o povo não viu um
substituto, alguém que convença a população, sobretudo a mais pobre, de
que será melhor do que Dilma”.
Barriga vazia Depois de saber que só teria direito a
quatro horas por dia em companhia das três filhas —além de outra série
de restrições impostas para que passasse as festas de fim de ano fora da
carceragem da PF—, o doleiro Alberto Youssef fez três dias de greve de
fome.
Lar doce lar Ele foi convencido a parar com o jejum,
mas decidiu abrir mão do benefício. O doleiro já havia até alugado um
imóvel em Curitiba para receber a família.
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