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sábado, 5 de dezembro de 2015

Marina não quer Temer, mas admite novas eleições

MARCOS DE PAULA: RJ - ELEIÇÕES 2010/DEBATE/GLOBO  - POLÍTICA - A candidata à presidência da República, Marina Silva (PV), durante o debate promovido   pela Rede Globo, realizado no Projac, em Jacarepaguá,   na zona oeste do Rio de Janeiro,   nesta quinta-feira   30/09/201 
Marina Silva, potencial candidata à presidência da República, rejeita um impeachment que coloque Michel Temer no poder, mas admite eleições antecipadas. É o que se depreende de sua entrevista ao jornalista Pedro Venceslau, publicada no jornal Estado de S. Paulo.

Segundo ela, a ação de impeachment é insuficiente para cassar a presidente Dilma Rousseff. "O processo já está contaminado pela acusação de chantagem por parte do governo, do vice-presidente e pela tentativa de barganha da oposição. Ambos queriam blindar o Cunha", diz ela.
Abaixo, trechos da entrevista:

Estado - A sra. defende o pedido de impeachment que foi acolhido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha?

Marina Silva - A Rede vai participar da Comissão (do impeachment) com total isenção e autonomia e vai firmar suas convicções no âmbito do processo. Nós apoiamos totalmente as investigações. Entendemos que a Operação Lava Jato está desmontando um caso de corrupção que tem na sua origem os partidos que compõem o governo: o PT, PMDB e PP. O pedido de impeachment não é golpe. Está previsto  na Constituição.

O teor do pedido de impeachment que foi acolhido é público. Ele tem fundamentos para o impeachment?

Marina - A Rede compreende que é insuficiente. O processo já está contaminado pela acusação de chantagem por parte do governo, do vice-presidente e pela tentativa de barganha da oposição. Ambos queriam blindar o Cunha. Entendemos que a melhor coisa a se fazer é dar sustentação ao julgamento da ação de impugnação de mandato eletivo movida contra a chapa que está no TSE. Esse é o caminho que tira o espaço da chantagem e da barganha. Os partidos da presidente e do vice estão envolvidos. Não podemos achar que a substituição de uma cara da mesma moeda é a solução para o problema.

Defende que o recesso parlamentar seja adiado?

Marina - Minha posição pessoal é que não se pode protelar indefinidamente uma coisa com essa complexidade.

Deputados da Rede na Câmara dizem que o partido votará contra o pedido...
     
Marina - Vamos participar do debate com independência. Estamos abertos a formar uma convicção considerando todos os elementos do debate. Mas a pilastra mais importante para orientar nosso voto será a Constituição. Não vamos arredar um mílimetro da Constituição. Os elementos que ali estão ainda são insuficientes. Não caracterizam o envolvimento direto da presidente. 

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