A presidente Dilma Rousseff disse ontem (7) que o governo vai "perseguir" neste ano uma reforma da Previdência aumentando a idade média para a aposentadoria. A proposta colide com o que é defendido pelo PT, que vê a mudança como "suicídio político" num ano de eleições municipais.
"Não é possível que a idade média de aposentadoria no Brasil seja de 55 anos", afirmou a presidente, em café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto. Na primeira entrevista do ano, Dilma garantiu que, mesmo com as alterações pretendidas, o governo não mexerá em direitos adquiridos. "O Brasil vai ter de encarar a questão da Previdência. Essa é uma equação que atinge todos os países desenvolvidos e emergentes. Todos eles buscaram aumentar a idade de acesso (para obtenção do benefício)", insistiu. Para a presidente, é possível discutir também um modelo que mescle a idade com tempo de contribuição, a chamada fórmula 85/95 progressiva.
Além dos direitos adquiridos, Dilma disse ser necessário observar um outro ponto importante. "É o problema do tempo de transição. Ninguém vai fazer uma reforma dessas - porque ela implica razões técnicas e também consenso político - sem que você considere um período de transição que leve em conta tanto direitos adquiridos quanto expectativa daqueles que já estão no mercado de trabalho", argumentou a presidente.
Dilma afirmou que vai abrir o debate sobre o tema chamando o "Fórum de Trabalho e Previdência", formado por trabalhadores, empresários, governo e Congresso, além de levar a discussão ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, que será reativado. "A base para que uma reforma da Previdência seja sustentável no Brasil é o diálogo, é perceber os diferentes segmentos, tendo clareza de que há um problema real e que a solução não pode passar por você se esconder, mas por enfrentar", insistiu a presidente.
"Não é possível que a idade média de aposentadoria no Brasil seja de 55 anos", afirmou a presidente, em café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto. Na primeira entrevista do ano, Dilma garantiu que, mesmo com as alterações pretendidas, o governo não mexerá em direitos adquiridos. "O Brasil vai ter de encarar a questão da Previdência. Essa é uma equação que atinge todos os países desenvolvidos e emergentes. Todos eles buscaram aumentar a idade de acesso (para obtenção do benefício)", insistiu. Para a presidente, é possível discutir também um modelo que mescle a idade com tempo de contribuição, a chamada fórmula 85/95 progressiva.
Além dos direitos adquiridos, Dilma disse ser necessário observar um outro ponto importante. "É o problema do tempo de transição. Ninguém vai fazer uma reforma dessas - porque ela implica razões técnicas e também consenso político - sem que você considere um período de transição que leve em conta tanto direitos adquiridos quanto expectativa daqueles que já estão no mercado de trabalho", argumentou a presidente.
Dilma afirmou que vai abrir o debate sobre o tema chamando o "Fórum de Trabalho e Previdência", formado por trabalhadores, empresários, governo e Congresso, além de levar a discussão ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, que será reativado. "A base para que uma reforma da Previdência seja sustentável no Brasil é o diálogo, é perceber os diferentes segmentos, tendo clareza de que há um problema real e que a solução não pode passar por você se esconder, mas por enfrentar", insistiu a presidente.
Coelho na cartola - Dilma insistiu na necessidade de
aprovar CPMF e DRU. "Nós achamos que se tiver certas condições prévias,
aprovação da CPMF, DRU, se nós conseguirmos aprovar algumas medidas
provisórias, encaminhar as reformas, você estabiliza a economia e
consegue fazer as coisas". E acrescentou: "nós não podemos descuidar,
porque nós precisamos voltar a crescer".
A presidente repetiu a expressão do ministro-chefe da Casa
Civil, Jaques Wagner, que não há como tirar um "coelho da cartola" para
consertar os erros na economia e defendeu que é preciso investir em
duas frentes para reverter a crise: equilíbrio fiscal e a retomada de
crescimento.
Para isso, além de controlar a inflação, Dilma destacou que
era preciso aprovar no Congresso a volta da CPMF e a prorrogação da
desvinculação de receitas da União (DRU).
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