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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Governo do Pará e FPF assinam convênio para patrocínio do Parazão 2016

Governo do Estado e Federação Paraense de Futebol (FPF) assinaram na manhã de ontem, 21, um convênio que garante o repasse de recursos para a realização do Campeonato Paraense 2016. A cerimônia, realizada no Palácio do Governo, em Belém, contou com a presença do governador Simão Jatene; da secretária de Estado de Esporte e Lazer, Renilce Nicodemos; da presidente da Funtelpa, Adelaide Oliveira, além do presidente do Banpará, Augusto Costa e dos  deputados estaduais Celso Sabino e Milton Campos, do chefe da Casa Civil, José Megale os representantes dos clubes entre eles Manoel Ribeiro, pelo Remo, Alberto Paysandu, pelo Paysandu, Sebastião Ferreira (Ferreirinha), pelo Águia, Charles Guerreiro, do Paragominas, Manoel Guedes, do Cametá. Pela Federação Paraense de Futebol (FPF) estiveram presente , Adélcio Torres, presidente e Mauricio Bororó, vice, e mais o diretor de finanças Guilherme Salzer.
 
O governo assegurou a manutenção do mesmo patrocínio destinado à edição do ano passado, apesar das contenções impostas as administrações públicas pela crise que afeta o País. O volume de recursos chega a R$ 8 milhões e envolve as participações do Banpará, da Rede Cultura de Comunicação e da Secretaria de Esporte e Lazer (Seel).

Para o governador Simão Jatene, apoiar o Parazão é integrar as diferentes regiões do Estado em torno de uma mesma paixão: o futebol. “Por décadas, o Campeonato Paraense projetou apenas os clubes da capital. O futebol do interior quase não tinha oportunidade de mostrar seu talento, sua capacidade. Mas agora podemos dizer que o campeonato é paraense de fato”, defendeu.

Manoel Guedes, diretor financeiro e de marketing do Cametá, reforçou a fala do governador ao lembrar que sem esses recursos os times do interior não teriam condições de participar da competição. “Esse dinheiro ajuda a custear várias despesas, mas banca principalmente o salário dos jogadores”, conta. O "Mapará" já participa do Parazão desde 2010, mas foi em 2012 que fez a sua melhor campanha e conseguiu sagrar-se campeão.

Sebastião Ferreira Neto, mais conhecido como "Ferreirinha", é presidente do Águia, time de Marabá, e defende que a parceria do Estado com os clubes é de fundamental importância. "Sem essa ajuda dificilmente os times conseguiriam se manter dentro dos moldes que o campeonato paraense exige", diz. Alberto Maia, dirigente do Paysandu, aposta no sucesso da competição e ratifica a importância do apoio governamental: “Esse é um incentivo essencial aos times, que contam com os subsídios para arcar com as despesas da temporada.”

Para Renilce Nicodemos, titular da Seel, mais que um repasse financeiro aos times, esse apoio busca engrandecer os clubes do Estado. "É um meio de valorizar os talentos da terra e enriquecer o esporte, que é uma das principais ferramentas de integração e inclusão social." Manoel Ribeiro, presidente do Conselho Deliberativo do Clube do Remo, avisa que o time vem trabalhando para fazer um bom campeonato e conquistar o título. “Acredito que é um desejo de todos os dirigentes, atletas e torcedores do Estado que este incentivo seja mantido e possa fortalecer cada vez mais o esporte paraense.”

TRANSMISSÃO
- Desde 2011, os jogos do Parazão são transmitidos exclusivamente pela TV Cultura, que leva o sinal da emissora a mais de cinco milhões de lares paraenses. A Fundação Paraense de Radiofusão (Funtelpa), detentora dos direitos de transmissão do campeonato, manterá o repasse de quase R$ 3 milhões, divididos de acordo com a cota destinada a cada clube. Já ao Banpará caberá um repasse mensal de R$ 54,5 mil aos times do Remo e Paysandu, e de R$ 19,8 mil aos demais clubes participantes.

CAMPEONATO
- A abertura oficial do Campeonato Paraense será no dia 30 de janeiro, no estádio Colosso do Tapajós, em Santarém. A partida será entre Tapajós e São Raimundo. Este ano, o Parazão conta com a participação de dez times: Remo, Paysandu, Tapajós, São Raimundo, São Francisco, Águia, Cametá, Paragominas, Independente e Parauapebas.

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