A declaração do presidente do PT acontece no mesmo dia em que foi revelado que a Odebrecht, segundo fornecedores, arcou com a reforma do sítio frequentado por Lula em Atibaia. Uma empresária que forneceu materiais diz que a empreiteira gastou ao menos R$ 500 mil com as obras. A empresa nega.
Também ontem (29) o Ministério Público de São Paulo divulgou que Lula e sua mulher, Marisa Letícia, serão intimados a depor sobre o tríplex no condomínio Solaris, em Guarujá (SP), na condição de investigado. Transações envolvendo o imóvel são alvos da Operação Triplo X, a 22ª fase da Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal na quarta (27).
Falcão afirmou que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff "está amortecido, mas não morto" e voltou a classificá-lo "golpe constitucional". O presidente do PT disse, no entanto, que o processo "foi esvaziado por falta de base jurídica" e "por desmoralização do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)", investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por suspeita de ter mantido contas secretas no exterior abastecidas com recursos desviados de negócios da Petrobras. Ele afirmou também acreditar que a comissão especial da Câmara que analisará o pedido deve ter formação favorável ao governo e emitir parecer contra o impeachment da presidente Dilma.
O presidente do PT criticou também a ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em que o PSDB pede a cassação dos mandatos de Dilma e do vice Michel Temer (PMDB), sob o argumento de abuso de poder econômico e político e suspeitas de que recursos desviados da Petrobras tenham ajudado a financiar a reeleição. "Há uma tentativa de apertar o cerco contra o governo para dificultar a governabilidade", afirmou. O PT ressalta que não houve irregularidade e que as contas foram aprovadas pelo TSE em dezembro de 2014.
Política econômica - Rui Falcão afirmou que o PT só apoiará mudanças na Previdência se houver discussão se a reforma passar por um fórum de discussão que envolva trabalhadores, aposentados, empresários e o governo. Nesta quinta (28), o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que o governo quer enviar ainda no primeiro semestre deste ano uma reforma da Previdência Social ao Congresso. "Não gostei que o discurso começasse pela reforma da Previdência", disse Falcão.
Um dos principais críticos da gestão de Joaquim Levy à frente da pasta, Falcão afirmou que, com Barbosa no comando da Fazenda, o governo "está mais aberto a incluir pilares do PT" no debate sobre política econômica. Ele disse ainda que o partido não abre mão de um modelo econômico que "prioriza a valorização do salário mínimo, a distribuição de renda e a geração de empregos".
Ele voltou a dizer o PT é favorável à recriação da CPMF. Quinta-feira (28), em discurso na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico, conhecido como "Conselhão", a presidente Dilma defendeu a CPMF, afirmando que, diante da "excepcionalidade do momento" , o tributo é "a melhor opção disponível".
Também ontem (29) o Ministério Público de São Paulo divulgou que Lula e sua mulher, Marisa Letícia, serão intimados a depor sobre o tríplex no condomínio Solaris, em Guarujá (SP), na condição de investigado. Transações envolvendo o imóvel são alvos da Operação Triplo X, a 22ª fase da Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal na quarta (27).
Falcão afirmou que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff "está amortecido, mas não morto" e voltou a classificá-lo "golpe constitucional". O presidente do PT disse, no entanto, que o processo "foi esvaziado por falta de base jurídica" e "por desmoralização do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)", investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por suspeita de ter mantido contas secretas no exterior abastecidas com recursos desviados de negócios da Petrobras. Ele afirmou também acreditar que a comissão especial da Câmara que analisará o pedido deve ter formação favorável ao governo e emitir parecer contra o impeachment da presidente Dilma.
O presidente do PT criticou também a ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em que o PSDB pede a cassação dos mandatos de Dilma e do vice Michel Temer (PMDB), sob o argumento de abuso de poder econômico e político e suspeitas de que recursos desviados da Petrobras tenham ajudado a financiar a reeleição. "Há uma tentativa de apertar o cerco contra o governo para dificultar a governabilidade", afirmou. O PT ressalta que não houve irregularidade e que as contas foram aprovadas pelo TSE em dezembro de 2014.
Política econômica - Rui Falcão afirmou que o PT só apoiará mudanças na Previdência se houver discussão se a reforma passar por um fórum de discussão que envolva trabalhadores, aposentados, empresários e o governo. Nesta quinta (28), o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que o governo quer enviar ainda no primeiro semestre deste ano uma reforma da Previdência Social ao Congresso. "Não gostei que o discurso começasse pela reforma da Previdência", disse Falcão.
Um dos principais críticos da gestão de Joaquim Levy à frente da pasta, Falcão afirmou que, com Barbosa no comando da Fazenda, o governo "está mais aberto a incluir pilares do PT" no debate sobre política econômica. Ele disse ainda que o partido não abre mão de um modelo econômico que "prioriza a valorização do salário mínimo, a distribuição de renda e a geração de empregos".
Ele voltou a dizer o PT é favorável à recriação da CPMF. Quinta-feira (28), em discurso na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico, conhecido como "Conselhão", a presidente Dilma defendeu a CPMF, afirmando que, diante da "excepcionalidade do momento" , o tributo é "a melhor opção disponível".
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