Em carta ao departamento que regula ritos de adoração do Vaticano, o papa disse que o grupo deve ser composto por “todos os membros do povo de Deus”, incluindo mulheres, “jovens e velhos, saudáveis e doentes, clérigos e leigos”. A cerimônia acontece na quinta-feira santa, antes do domingo de páscoa. A mudança ocorre, segundo Francisco, para “expressar integralmente o significado do gesto de Jesus em sua caridade infindável”.
“Isso é uma ótima notícia, um incrível passo a frente”, disse a diretora da Conferência para Ordenação Feminina, Erin Hanna, organização sediada nos Estados Unidos que promove o sacerdócio de mulheres.
Desde 2013, o papa tem incluído mulheres quando ele preside o rito de lava-pés, dando continuidade a uma prática iniciada quando ele era bispo de Buenos Aires. Lá, as cerimônias aconteciam em um asilo e contavam também com muçulmanos quando ele realizou o rito de prisões italianas, contrariando conservadores. “Eu sinto pena de padres que têm tentado seguir a liturgia nesse assunto. Eles podem se sentir traídos”, disse Joseph Shaw, diretor de um grupo de conservadores chamado The Latin Mass Society.
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