Folha de SP
Diante da pior crise de sua história e da deflagração do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o PT articula uma série de candidaturas próprias a prefeitos de capitais, em alguns casos com nomes pouco conhecidos, com mote da defesa do partido.
Há pré-candidatos lançados em ao menos 20 das 26 capitais. Mas as maiores chances devem se concentrar em São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Rio Branco, Goiânia e Natal.
Já o PSDB, de olho na alta rejeição do PT, já articula coligações com aliados tradicionais dos petistas, como o PMDB, hoje rachado entre aliados e oposicionistas no plano federal, e o PSB, este último rompido com o PT desde 2013.
O PT deve se unir ao PMDB apenas no Rio de Janeiro. Já o PSB deve ter o apoio dos petistas apenas em João Pessoa.
Para marcar posição, o PT estuda lançar nomes menos conhecidos em cidades como Vitória e Florianópolis.
Na capital paranaense, onde tem histórica dificuldade, o partido já rompeu com o prefeito Gustavo Fruet (PDT) e deve lançar o deputado estadual Tadeu Veneri ao cargo.
Vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves (PT) diz que o principal estímulo para uma candidatura própria na cidade é fazer uma "defesa insistente" do partido e do governo federal, sem a qual a sigla pode se retrair.
"A comunicação direta com o grande público é a televisão, é o espaço de campanha política mesmo", afirma Gonçalves.
Além de Fernando Haddad, em São Paulo, que atingiu 12% no último Datafolha, o partido também vai tentar reeleger o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre.
O vice-presidente nacional do PT Alberto Cantalice afirma que a ideia é usar a campanha para abordar o "legado" petista no governo federal e mostrar nas disputas locais programas como o Mais Médicos e o Minha Casa Minha Vida.
Mas lembra que a direção nacional ainda não discutiu o "mapa eleitoral" nem as coligações para a campanha deste ano. "Vamos ter candidatos no maior número possível de cidades, principalmente nas com mais de 200 mil eleitores e naquelas com repetidora de televisão", diz.
Pelo Nordeste, principal base eleitoral petista, as chances de vitória reduzidas podem estimular o partido a buscar alianças com velhos parceiros como PDT e PCdoB.
O PDT pode receber o apoio petista em São Luís, o que significará rompimento do PT com o PMDB da família Sarney, que terá nome próprio.
As candidaturas próprias também podem resultar no fim das alianças com Renan Calheiros e Jader Barbalho feitas nas últimas eleições. Em Maceió, peemedebistas devem apoiar o prefeito Rui Palmeira (PSDB). Em Belém, PMDB e PT também irão se opor.
Há pré-candidatos lançados em ao menos 20 das 26 capitais. Mas as maiores chances devem se concentrar em São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Rio Branco, Goiânia e Natal.
Já o PSDB, de olho na alta rejeição do PT, já articula coligações com aliados tradicionais dos petistas, como o PMDB, hoje rachado entre aliados e oposicionistas no plano federal, e o PSB, este último rompido com o PT desde 2013.
O PT deve se unir ao PMDB apenas no Rio de Janeiro. Já o PSB deve ter o apoio dos petistas apenas em João Pessoa.
Para marcar posição, o PT estuda lançar nomes menos conhecidos em cidades como Vitória e Florianópolis.
Na capital paranaense, onde tem histórica dificuldade, o partido já rompeu com o prefeito Gustavo Fruet (PDT) e deve lançar o deputado estadual Tadeu Veneri ao cargo.
Vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves (PT) diz que o principal estímulo para uma candidatura própria na cidade é fazer uma "defesa insistente" do partido e do governo federal, sem a qual a sigla pode se retrair.
"A comunicação direta com o grande público é a televisão, é o espaço de campanha política mesmo", afirma Gonçalves.
Além de Fernando Haddad, em São Paulo, que atingiu 12% no último Datafolha, o partido também vai tentar reeleger o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre.
O vice-presidente nacional do PT Alberto Cantalice afirma que a ideia é usar a campanha para abordar o "legado" petista no governo federal e mostrar nas disputas locais programas como o Mais Médicos e o Minha Casa Minha Vida.
Mas lembra que a direção nacional ainda não discutiu o "mapa eleitoral" nem as coligações para a campanha deste ano. "Vamos ter candidatos no maior número possível de cidades, principalmente nas com mais de 200 mil eleitores e naquelas com repetidora de televisão", diz.
Pelo Nordeste, principal base eleitoral petista, as chances de vitória reduzidas podem estimular o partido a buscar alianças com velhos parceiros como PDT e PCdoB.
O PDT pode receber o apoio petista em São Luís, o que significará rompimento do PT com o PMDB da família Sarney, que terá nome próprio.
As candidaturas próprias também podem resultar no fim das alianças com Renan Calheiros e Jader Barbalho feitas nas últimas eleições. Em Maceió, peemedebistas devem apoiar o prefeito Rui Palmeira (PSDB). Em Belém, PMDB e PT também irão se opor.
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