Apesar de o presidente interino da CBF, Antonio Carlos Nunes, ter comemorado a vitória do novo chefe da Fifa ontem (26), o suíço Gianni Infantino (foto) não deve dar boa vida aos dirigentes da confederação brasileira.
Investigado pelo Comitê de Ética da Fifa e pelo FBI, Marco Polo Del Nero deverá ser um do alvos da limpeza que o cartola pretende promover.
O presidente licenciado da CBF é suspeito de integrar um esquema de recebimento de propina na venda de direitos de torneios no país e no exterior. Del Nero integrava o Comitê Executivo da Fifa.
Apesar de nos bastidores sinalizar com um acordão aos eleitores, Infantino não perdoará os já investigados pelo FBI, mas não pretende levantar novos escândalos. "Foi uma vitória esperada e festejada pelo Brasil e pelos demais países da Conmebol [Confederação Sul-Americana de Futebol]", disse Nunes à Folha, pouco depois de deixar o centro de convenções em Zurique.
Coronel Nunes, como gosta de ser chamado, tietou Infantino antes da eleição. No hall de entrada, o suíço foi cercado pela comitiva brasileira que fez questão de tirar foto com o então futuro presidente da Fifa.
No encontro, os brasileiros disseram que votariam no suíço. Durante toda a semana, Nunes fez suspense sobre o seu voto.
Os países da América do Sul ameaçavam votar no xeque Salman abi al-Khalifa, do Bharein, cuja candidatura registrou crescimento na reta final da eleição.
Militar reformado da Polícia Militar do Pará, Nunes é fanático por fotografias. Ao ser eleito vice da CBF, ele fez questão de se sentar na cadeira do presidente e pediu para a neta fotografá-lo.
No segundo turno em Zurique, diante da votação apertada, o suíço foi encontrar os brasileiros e pediu novamente o apoio deles. Ele vencera a primeira fase por apenas três votos (88 a 85) de vantagem para o xeque Salman abi al-Khalifa.
"Ele nos encontrou e pediu, em português, para mantermos o apoio", disse o presidente da Federação Baiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues, que integrou a comitiva brasileira.
Logo após o resultado, coronel Nunes e Fernando Sarney, representante brasileiro no Comitê Executivo da Fifa, deixaram o centro de convenções às pressas. Ele seguiram para o aeroporto para embarcar para o Brasil.
Os dois não ficaram nem para a festa da vitória. Já Rodrigues e o presidente da Federação de Futebol do Acre, Antonio Aquino, o Tuniquim, ficaram para a festa. "O mundo exige essa mudança. Venceu o melhor", disse Tuniquim, que comanda o futebol praticamente amador do Acre há mais de 30 anos. (Folha de SP)
Investigado pelo Comitê de Ética da Fifa e pelo FBI, Marco Polo Del Nero deverá ser um do alvos da limpeza que o cartola pretende promover.
O presidente licenciado da CBF é suspeito de integrar um esquema de recebimento de propina na venda de direitos de torneios no país e no exterior. Del Nero integrava o Comitê Executivo da Fifa.
Apesar de nos bastidores sinalizar com um acordão aos eleitores, Infantino não perdoará os já investigados pelo FBI, mas não pretende levantar novos escândalos. "Foi uma vitória esperada e festejada pelo Brasil e pelos demais países da Conmebol [Confederação Sul-Americana de Futebol]", disse Nunes à Folha, pouco depois de deixar o centro de convenções em Zurique.
Coronel Nunes, como gosta de ser chamado, tietou Infantino antes da eleição. No hall de entrada, o suíço foi cercado pela comitiva brasileira que fez questão de tirar foto com o então futuro presidente da Fifa.
No encontro, os brasileiros disseram que votariam no suíço. Durante toda a semana, Nunes fez suspense sobre o seu voto.
Os países da América do Sul ameaçavam votar no xeque Salman abi al-Khalifa, do Bharein, cuja candidatura registrou crescimento na reta final da eleição.
Militar reformado da Polícia Militar do Pará, Nunes é fanático por fotografias. Ao ser eleito vice da CBF, ele fez questão de se sentar na cadeira do presidente e pediu para a neta fotografá-lo.
No segundo turno em Zurique, diante da votação apertada, o suíço foi encontrar os brasileiros e pediu novamente o apoio deles. Ele vencera a primeira fase por apenas três votos (88 a 85) de vantagem para o xeque Salman abi al-Khalifa.
"Ele nos encontrou e pediu, em português, para mantermos o apoio", disse o presidente da Federação Baiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues, que integrou a comitiva brasileira.
Logo após o resultado, coronel Nunes e Fernando Sarney, representante brasileiro no Comitê Executivo da Fifa, deixaram o centro de convenções às pressas. Ele seguiram para o aeroporto para embarcar para o Brasil.
Os dois não ficaram nem para a festa da vitória. Já Rodrigues e o presidente da Federação de Futebol do Acre, Antonio Aquino, o Tuniquim, ficaram para a festa. "O mundo exige essa mudança. Venceu o melhor", disse Tuniquim, que comanda o futebol praticamente amador do Acre há mais de 30 anos. (Folha de SP)
Nenhum comentário:
Postar um comentário