Um dos alvos desta etapa é o publicitário João Santana, que foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff e da campanha da reeeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Ele estaria no exterior.
Com a colaboração da promotoria suíça, a força-tarefa da Operação Lava Jato investiga repasses atribuídos a subsidiárias da Odebrecht em contas no exterior controladas pelo marqueteiro João Santana; o publicitário comandou todas as campanhas presidenciais do partido desde a reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. O juiz Sergio Moro negou acesso à defesa de João Santana aos autos da investigação e ainda ironizou o pedido dos advogados: "Evidente, querendo, poderá o investigado antecipar-se à conclusão da investigação e esclarecer junto à autoridade policial seu eventual relacionamento com o grupo Odebrecht", afirmou.
Nova fase ocorre menos deu mês depois da operação Triplo X, realizada em 27 de janeiro em São Paulo e Santa Catarina, que investigava a abertura de offshores e a compra de apartamentos no Condomínio Solaris, no Guarujá (SP), construído pela OAS, que, segundo investigações, teriam sido usados para repasse de propina do esquema de corrupção da Petrobras.
O despacho do juiz Sérgio Moro diz que uma cunhada de o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, Marice Correa de Lima, pagou R$ 200 mil por um apartamento em construção no Solaris, até 2012. No ano seguinte, desistiu do negócio e recebeu como devolução da OAS R$ 430 mil.
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