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domingo, 14 de fevereiro de 2016

Lula é vítima de grande injustiça, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff afirmou neste sábado (13), no Rio, que o ex-presidente Lula é vítima de uma "grande injustiça". Ela saiu em defesa do aliado um dia depois de se reunir com ele em São Paulo.

Segundo petistas, os dois discutiram as investigações sobre o tríplex no Guarujá e o sítio usado pela família de Lula em Atibaia, no interior paulista. "Converso sistematicamente com o presidente Lula. Acho que ele está sendo objeto de grande injustiça", disse a presidente, em entrevista após participar de ação de combate ao vírus zika em favela na zona oeste do Rio. "Respeito muito a história do presidente Lula e tenho certeza de que esse será um processo que será superado porque acredito que o país, a América Latina e o mundo precisam de uma liderança com as características do presidente Lula", acrescentou.

Dilma fez as declarações ao lado do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e do prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes. Os dois integram a ala do PMDB que apoia o governo federal e se opõe ao impeachment da presidente.

No encontro de (12), a presidente concordou em fazer uma defesa pública de seu antecessor, mantendo o tom solidário adotado por ela desde o início das revelações sobre as suspeitas contra o petista. Ela, no entanto, não pretende encampar nenhuma "ação prática" ou "declaração enfática". A ideia é criticar os vazamentos seletivos e a condução das investigações, mas ressaltando que ninguém está acima da lei.

O receio é de que, ao fazer um forte desagravo público ao petista, a presidente leve para dentro do Palácio do Planalto a crise enfrentada por seu antecessor e seja criticada por assumir um discurso partidário em um cargo institucional.

A avaliação de ministros e auxiliares dela é de que as acusações contra Lula podem agravar a atual crise política e impactar inclusive o índice de aprovação da presidente, que chegou a 12% segundo a última pesquisa Datafolha.

Na reunião, os dois também discutiram sobre o cenário econômico e o petista teria se comprometido a ajudá-la a diminuir a resistência no PT e nos movimentos sociais à reforma previdenciária.

Em meio às suspeitas, Lula estuda "o momento certo" de se pronunciar, podendo inclusive conceder uma entrevista. A defesa e os aliados dele criticam as investigações da Polícia Federal e a acusam de tentar "criminalizá-lo".

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