Pouco a perder Mesmo depois da bateria de ataques do
comando petista à agenda econômica do Planalto e do chamado de Lula
para que defina de que lado está, Dilma Rousseff não dá sinais de que
poderá ceder. Interlocutores da presidente avaliam que, com uma
aprovação na faixa dos 10%, é preferível à petista investir em uma
medida impopular, mas estruturante — a reforma da Previdência —, do que
abraçar as propostas do partido, que, na sua opinião, não ajudam o país a
sair da crise.
Vamos conversar Jaques Wagner (Casa Civil) deve
vestir a roupa de bombeiro e procurar petistas no Congresso para apagar o
incêndio. A inclusão da CPMF entre as medidas defendidas pelo diretório
do partido na sexta animou parte do governo.
Nem tenta A tarefa, entretanto, não será fácil.
Lindbergh Farias (PT-RJ) não vai à reunião convocada pelo Planalto com a
bancada no Senado para pôr panos quentes depois do desentendimento na
votação do projeto do pré-sal. Paulo Paim (PT-RS) deve fazer o mesmo.
Fui por aí Dilma investirá na agenda internacional.
Além da Cúpula de Segurança Nuclear, em Washington, ela deve ir duas
vezes à ONU, em Nova York, em abril. Pretende participar da assinatura
do acordo climático de Paris e de uma sessão especial de combate às
drogas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário