Os deputados Caio Narcio (PSDB-MG), à esq., e Ivan Valente (PSOL-SP), de barba, brigam |
A decisão do presidente da comissão, Rogério Rosso (PSD-DF), de encerrar a sessão por causa do início da ordem do dia no plenário gerou uma reação imediata dos parlamentares contrários ao impeachment que não tiveram a chance de falar na audiência.
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) reclamava a jornalistas sobre a decisão de Rosso quando Caio Narcio (PSDB-MG) o empurrou. Os dois tiveram que ser separados por colegas.
Antes da agressão, Valente disse que os líderes tinham acordado com Rosso que, independentemente do início da ordem do dia no plenário, a audiência continuaria. "A audiência não vota, tinha um acordo de todos os líderes de manhã. Isso é um golpe. Nem como líder eu consegui falar", disse Valente.
Deputados petistas acusaram Rosso de ter gerado essa situação ao decidir cancelar a sessão. Segundo a assessoria de Rosso, 11 líderes de partidos foram chamados a falar, dos quais sete se manifestaram: PT, PSDB, PSB, DEM, PRB, PDT e PTB.
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