Helder Barbalho é um deles
No rastro de Henrique Eduardo Alves, cuja exoneração a pedido do Ministério do Turismo foi publicada no Diário Oficial da União, Mauro Lopes (Aviação Civil), Eduardo Braga (Minas e Energia) e Helder Barbalho (Portos) informaram a aliados e auxiliares a intenção de deixarem as pastas.
Com a decisão do diretório de Minas Gerais de romper com o Palácio do Planalto, Mauro Lopes se reunirá ainda nesta terça com a bancada mineira do partido na Câmara dos Deputados para discutir a questão.
A tendência, no entanto, é de que ele deixe a pasta apenas ao fim do prazo que será estabelecido pelo diretório nacional da sigla, que deverá ser fixado em 12 de abril.
Em conversas reservadas, o ministro tem lembrado que o secretário-executivo da pasta está em viagem no exterior e que pretende ainda tirar do papel iniciativas da pasta antes de deixá-la.
O mesmo discurso tem sido adotado por Helder Barbalho, que também deve deixar a pasta próximo ao limite de desembarque. Antes de sair do cargo, ele avisou ao comando nacional do partido que tem questões administrativas para resolver, sobretudo referentes ao Pará, seu estado de origem. O peemedebista pretende concorrer novamente ao governo estadual em 2018.
Próximo à presidente Dilma Rousseff, Eduardo Braga também não pretende deixar o PMDB e, por isso, sairá do cargo. Ele não definiu ainda, contudo, quando pedirá exoneração da pasta.
Resistentes a abandonar a Esplanada dos Ministérios, Marcelo Castro (Saúde), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Kátia Abreu (Agricultura) ainda não decidiram se deixarão o governo ou a sigla.
Segundo a Folha apurou, os ministros discutem pedir licença do partido ou, até mesmo, trocar de legenda, em um movimento que tem o apoio do Palácio do Planalto.
Viagem - Com a possibilidade da presidente viajar para Washington na noite da quarta (30), para participar da Cúpula de Segurança Nuclear, o vice-presidente Michel Temer decidiu cancelar a ida a São Paulo e permanecer em Brasília.
Ele avisou a aliados e assessores, no entanto, que caso assuma temporariamente a Presidência da República, adotará uma "agenda discreta", sem ações ostensivas que passem a impressão de que ele deseja assumir o cargo.
Em guerra aberta contra Temer, Dilma ainda não definiu se viajará. Ela tem sido aconselhada a permanecer no país em meio à piora da crise política, em uma tentativa de passar a mensagem de que não está deixando o país à deriva.
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