O movimento pró-impeachment NasRuas ergueu na av. Paulista, ontem (27), um boneco (foto) que representa o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki. O inflável mostra o magistrado usando uma estrela do PT no peito e 'protegendo' a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Batizado de "Teoreco" e "Teoridra", em referência às suas múltiplas cabeças, o boneco tem 13 metros de altura e custou R$ 12 mil —arrecadados por meio doações, segundo a coordenadora do movimento, Carla Zambelli. Ele ficou na avenida, na altura da Alameda Pamplona, até o fim desta tarde.
A iniciativa é uma crítica à decisão do ministro que, na última semana, obrigou o juiz Sergio Moro a encaminhar todas as investigações na Lava Jato envolvendo o ex-presidente à suprema corte. Nos autos, Teori ainda criticou o juiz de primeira instância por tornar públicos grampos de conversas entre Lula e Dilma, a qual tem foro privilegiado. Na visão do NasRuas, o objetivo do ministro do STF foi de proteger o petista de Moro.
"Entendemos que o acolhimento da medida cautelar da AGU foi uma decisão inoportuna, tomada em um momento em que o Brasil aposta em um judiciário sem manobras. E que tal decisão, tal como posta, desautorizou o juiz Sérgio Moro, fazendo com que a população interprete que essa decisão monocrática simboliza a impunidade", diz em nota Zambelli.
Desde que tomou a decisão, Teori vem sendo criticado por grupos favoráveis ao impeachment da presidente Dilma. Na quarta (22), manifestantes do grupo Banda Loka Liberal, ligados ao MBL (Movimento Brasil Livre, penduraram faixas com os dizeres "pelego do PT", "Teori traidor" e "deixa o Moro trabalhar" na fachada do prédio onde o ministro mora, em Porto Alegre.
Após os protestos contra Teori, o STF informou nesta quarta que decidiu reforçar a segurança pessoal do ministro. A segurança, no entanto, vai continuar sob responsabilidade do tribunal. A Polícia Federal não foi acionada para o caso.
Batizado de "Teoreco" e "Teoridra", em referência às suas múltiplas cabeças, o boneco tem 13 metros de altura e custou R$ 12 mil —arrecadados por meio doações, segundo a coordenadora do movimento, Carla Zambelli. Ele ficou na avenida, na altura da Alameda Pamplona, até o fim desta tarde.
A iniciativa é uma crítica à decisão do ministro que, na última semana, obrigou o juiz Sergio Moro a encaminhar todas as investigações na Lava Jato envolvendo o ex-presidente à suprema corte. Nos autos, Teori ainda criticou o juiz de primeira instância por tornar públicos grampos de conversas entre Lula e Dilma, a qual tem foro privilegiado. Na visão do NasRuas, o objetivo do ministro do STF foi de proteger o petista de Moro.
"Entendemos que o acolhimento da medida cautelar da AGU foi uma decisão inoportuna, tomada em um momento em que o Brasil aposta em um judiciário sem manobras. E que tal decisão, tal como posta, desautorizou o juiz Sérgio Moro, fazendo com que a população interprete que essa decisão monocrática simboliza a impunidade", diz em nota Zambelli.
Desde que tomou a decisão, Teori vem sendo criticado por grupos favoráveis ao impeachment da presidente Dilma. Na quarta (22), manifestantes do grupo Banda Loka Liberal, ligados ao MBL (Movimento Brasil Livre, penduraram faixas com os dizeres "pelego do PT", "Teori traidor" e "deixa o Moro trabalhar" na fachada do prédio onde o ministro mora, em Porto Alegre.
Após os protestos contra Teori, o STF informou nesta quarta que decidiu reforçar a segurança pessoal do ministro. A segurança, no entanto, vai continuar sob responsabilidade do tribunal. A Polícia Federal não foi acionada para o caso.
Mais protestos - No fim da tarde de sábado (26), cerca de 15 manifestantes protestaram em
frente ao hotel onde acontecia a cerimônia de casamento de Anderson
Dorneles, ex-assessor e braço-direito da presidente Dilma Rousseff, na
estrada ERS-444, próximo a Bento Gonçalves (RS), de acordo com o Comando
Rodoviário da Brigada Militar.
Havia a expectativa de que Dilma fosse ao evento, uma vez que ela foi
passar o feriado da Páscoa com a família em Porto Alegre. A presidente,
contudo, não apareceu. De acordo com os militares, o protesto foi
pacífico e não houve confusão com os convidados.
Em nota divulgada na manhã de sábado, antes do protesto, o Hotel &
Spa do Vinho, onde aconteceu a cerimônia, disse que "providenciou a
segurança necessária" para evitar tumultos, "preservando sempre a
privacidade dos hóspedes". A nota também diz que o hotel "defende a
liberdade de expressão e voz das ruas".
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