Tão acostumado a ter seu nome ligado a discursos polêmicos nas redes sociais nos últimos tempos, o cantor e compositor Lobão surpreendeu ao publicar, neste domingo, uma longa carta aberta endereçada a Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque.
Inflamado pela participação de Gil e Caetano no programa "Altas horas", apresentado por Serginho Groisman na TV Globo, Lobão pediu "humildemente o perdão" do trio.
"Se estou eu, lutando pela verdade dos fatos, por alguma razoabilidade nos gestos, por justiça, honestidade intelectual, tolerância e entendimento, cabe a mim adotar esse rigor, antes de mais nada, a mim mesmo e por isso mesmo venho a público pedir minhas desculpas por ter sido, durante todos esses anos, desonesto a diminuir o talento de vocês três por pura birra, competição, autoafirmação ou até, vá lá, uma discordância genuína quanto a princípios ideológicos, políticos e metodológicos", justificou.
Em outro momento da carta, o músico convocou Caetano, Gil e Chico para uma espécie de debate ideológico pacífico: "A minha proposta é simples e singela: nos concedermos a oportunidade de revermos nossos pontos de vista, nossas metas, de conversarmos como pessoas crescidas que estão nessa luta por um Brasil mais justo, cada um a sua maneira, com toda disposição de melhorar as condições do país em todos os sentidos".
Ao longo do texto, Lobão destacou a importância de se debater a desunião da classe musical, que "tanto precisa ser reavaliada, repensada e reorganizada não somente entre as nossas relações pessoais enquanto colegas mas como também nas políticas culturais (ou não)" — vale destacar que o carioca é um crítico ferrenho da Lei Rouanet.
E completou: "A hora é essa, meus caros amigos, recebam pois o meu amor, meu carinho e respeito convictos de que haverá em mim uma criatura plena de vontade de cooperar com humildade e dedicação por um Brasil melhor e que não há razão nem espaço para conflitos, convulsões sociais nem revoluções. Nossa transformação será através do crédito moral, do afeto e dessa nova aliança que, tenho fé, permeará esse novo e maravilhoso Brasil que se vislumbra. Topam?
Inflamado pela participação de Gil e Caetano no programa "Altas horas", apresentado por Serginho Groisman na TV Globo, Lobão pediu "humildemente o perdão" do trio.
"Se estou eu, lutando pela verdade dos fatos, por alguma razoabilidade nos gestos, por justiça, honestidade intelectual, tolerância e entendimento, cabe a mim adotar esse rigor, antes de mais nada, a mim mesmo e por isso mesmo venho a público pedir minhas desculpas por ter sido, durante todos esses anos, desonesto a diminuir o talento de vocês três por pura birra, competição, autoafirmação ou até, vá lá, uma discordância genuína quanto a princípios ideológicos, políticos e metodológicos", justificou.
Em outro momento da carta, o músico convocou Caetano, Gil e Chico para uma espécie de debate ideológico pacífico: "A minha proposta é simples e singela: nos concedermos a oportunidade de revermos nossos pontos de vista, nossas metas, de conversarmos como pessoas crescidas que estão nessa luta por um Brasil mais justo, cada um a sua maneira, com toda disposição de melhorar as condições do país em todos os sentidos".
Ao longo do texto, Lobão destacou a importância de se debater a desunião da classe musical, que "tanto precisa ser reavaliada, repensada e reorganizada não somente entre as nossas relações pessoais enquanto colegas mas como também nas políticas culturais (ou não)" — vale destacar que o carioca é um crítico ferrenho da Lei Rouanet.
E completou: "A hora é essa, meus caros amigos, recebam pois o meu amor, meu carinho e respeito convictos de que haverá em mim uma criatura plena de vontade de cooperar com humildade e dedicação por um Brasil melhor e que não há razão nem espaço para conflitos, convulsões sociais nem revoluções. Nossa transformação será através do crédito moral, do afeto e dessa nova aliança que, tenho fé, permeará esse novo e maravilhoso Brasil que se vislumbra. Topam?
Leia a carta de Lobão na íntegra, aqui >Carta Aberta de Lobão para Caetano, Gil e Chico
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