Prisão de Santana derrubou Cardozo da Justiça
A prisão do marqueteiro, amigo e conselheiro João Santana desencadeou uma série de fatos que provocou a saída de José Eduardo Cardozo do cargo de ministro da Justiça. Primeiro, o ex-presidente Lula foi muito duro com Dilma, exigindo a cabeça dele pela enésima vez. E pesaram principalmente os gritos e palavrões da presidente, tão logo ela soube da 23ª fase da Operação Lava Jato.
Caiu a ficha
A prisão de João Santana fez Dilma e sobretudo Lula terem a certeza de que não estão blindados da investigação na Lava Jato.
Caiu pelos méritos
Para exigir a cabeça de José Eduardo Cardozo, Lula alegou o que deveria merecer elogios: o ministro “não controlava” a Polícia Federal.
Torniquete petista
Enquanto pressionava Dilma para demitir o ministro da Justiça, Lula liberava facções “lulistas” a articular o isolamento de Dilma no PT.
Agora está explicado
A pressão contra Cardozo e os ataques nos bastidores do PT fizeram Dilma arrumar a viagem ao Chile, para evitar o aniversário do PT.
Dilma veta favorito de Lula no controle da Justiça
A saída de José Eduardo Cardozo do Ministério da Justiça foi avisada ao Planalto logo após deflagração da Operação Acarajé, que prendeu o marqueteiro de Dilma e Lula, João Santana, na semana passada. Jaques Wagner (Casa Civil) foi escalado para arrumar o substituto de Cardozo e fez forte lobby pela aprovação de Nelson Jobim, o favorito do ex-presidente Lula para ocupar o posto. Jobim foi vetado por Dilma.
Costas quentes
O ex-procurador-geral de Justiça da Bahia Wellington César não teve resistência no Planalto. É amigo pessoal de Cardozo e de Wagner.
Pontinho extra
Wellington ganhou pontos com o lulista Jaques Wagner. É histórica a rixa entre Procuradoria e Polícia Federal, que, agora, teme perder força
Encontro secretoNa semana passada, novo ministro foi à Brasília acertar sua nomeação. A reunião, fora da agenda, foi com Dilma e Wagner.
Saída adiadaJosé Eduardo Cardozo queria a deixar o governo e cuidar da vida, voltando a advogar e a tocar piano, mas Dilma lhe pediu desculpas pelos gritos e fez um apelo para substituir a Luiz Inácio Adams na AGU.
Vai dar rolo
Dilma não ouviu a turma do “vai dar m(*)” ao escolher um procurador para ministro da Justiça. Além de pretender “controlar” investigações, jamais foram pacíficas as relações da PF com o Ministério Público.
Outro rolo à vistaAdvogados públicos enviaram a Dilma, há dias, uma lista tríplice para o substituto de Luiz Inácio Adams na Advocacia Geral da União (AGU). Eles detestaram a escolha de José Eduardo Cardozo. Vai ter barulho.
Água no chopp
Dilma tinha marcado receber prefeitos e governadores para pressionar o Congresso pela aprovação da CPMF. Mas, após a prisão, de João Santana, o marqueteiro, ninguém quer aparecer ao lado da petista.
A prisão do marqueteiro, amigo e conselheiro João Santana desencadeou uma série de fatos que provocou a saída de José Eduardo Cardozo do cargo de ministro da Justiça. Primeiro, o ex-presidente Lula foi muito duro com Dilma, exigindo a cabeça dele pela enésima vez. E pesaram principalmente os gritos e palavrões da presidente, tão logo ela soube da 23ª fase da Operação Lava Jato.
Caiu a ficha
A prisão de João Santana fez Dilma e sobretudo Lula terem a certeza de que não estão blindados da investigação na Lava Jato.
Caiu pelos méritos
Para exigir a cabeça de José Eduardo Cardozo, Lula alegou o que deveria merecer elogios: o ministro “não controlava” a Polícia Federal.
Torniquete petista
Enquanto pressionava Dilma para demitir o ministro da Justiça, Lula liberava facções “lulistas” a articular o isolamento de Dilma no PT.
Agora está explicado
A pressão contra Cardozo e os ataques nos bastidores do PT fizeram Dilma arrumar a viagem ao Chile, para evitar o aniversário do PT.
Dilma veta favorito de Lula no controle da Justiça
A saída de José Eduardo Cardozo do Ministério da Justiça foi avisada ao Planalto logo após deflagração da Operação Acarajé, que prendeu o marqueteiro de Dilma e Lula, João Santana, na semana passada. Jaques Wagner (Casa Civil) foi escalado para arrumar o substituto de Cardozo e fez forte lobby pela aprovação de Nelson Jobim, o favorito do ex-presidente Lula para ocupar o posto. Jobim foi vetado por Dilma.
Costas quentes
O ex-procurador-geral de Justiça da Bahia Wellington César não teve resistência no Planalto. É amigo pessoal de Cardozo e de Wagner.
Pontinho extra
Wellington ganhou pontos com o lulista Jaques Wagner. É histórica a rixa entre Procuradoria e Polícia Federal, que, agora, teme perder força
Encontro secretoNa semana passada, novo ministro foi à Brasília acertar sua nomeação. A reunião, fora da agenda, foi com Dilma e Wagner.
Saída adiadaJosé Eduardo Cardozo queria a deixar o governo e cuidar da vida, voltando a advogar e a tocar piano, mas Dilma lhe pediu desculpas pelos gritos e fez um apelo para substituir a Luiz Inácio Adams na AGU.
Vai dar rolo
Dilma não ouviu a turma do “vai dar m(*)” ao escolher um procurador para ministro da Justiça. Além de pretender “controlar” investigações, jamais foram pacíficas as relações da PF com o Ministério Público.
Outro rolo à vistaAdvogados públicos enviaram a Dilma, há dias, uma lista tríplice para o substituto de Luiz Inácio Adams na Advocacia Geral da União (AGU). Eles detestaram a escolha de José Eduardo Cardozo. Vai ter barulho.
Água no chopp
Dilma tinha marcado receber prefeitos e governadores para pressionar o Congresso pela aprovação da CPMF. Mas, após a prisão, de João Santana, o marqueteiro, ninguém quer aparecer ao lado da petista.
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