Por um triz A saída de José Eduardo Cardozo do
Ministério da Justiça, o segundo homem forte de Dilma Rousseff derrubado
por Lula, foi condição imposta à presidente para atenuar a crise entre
governo e partido. A petista negou por quase dois anos os pedidos de
demissão do auxiliar. Aceitou a saída desta vez por entender que o preço
da permanência de seu ministro de confiança poderia lhe custar caro
demais. Antes hipótese remota, um cenário de ruptura já não é descartado
nem no Planalto.
Já deu É fato que Cardozo não aguentava mais a
pressão. Mas Dilma também já havia perdido a paciência com as
“surpresas” da Lava Jato. “Não é possível, você é sempre o último a
saber das coisas, Zé Eduardo!”, dizia ela, relatam testemunhas.
Bomba H Ninguém tem hoje poder de
segurar a Operação Lava Jato. “Passados uns dias, eles perceberão que
nada mudou”, diz um graúdo policial federal.
Fechou o tempo Quem acompanhou os bastidores do
encontro do PT, no Rio, diz jamais ter visto ambiente tão envenenado
contra Dilma. “Ela virou a casaca. Que busque governabilidade com a
oposição”, repetia, quase em coro, uma legião de petistas.
Muito apito De um tucano graúdo sobre o conturbado
processo de escolha do candidato a prefeito de SP: “Os índios são
ótimos, o problema são os caciques”.
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