À espera do sinal A próxima terça-feira, quando o
PMDB deve sacramentar a saída do governo, está sendo chamada de o “Dia
D” no Planalto. A avaliação é que os demais partidos da base, PP à
frente, tomarão decisão semelhante em seguida. O presidente de uma das
siglas mais próximas de Dilma Rousseff projeta um cenário em que PT, PC
do B e alguns deputados avulsos seriam os únicos a se manter com o
governo. “Não temos vocação suicida. Não vamos morrer abraçados a eles”,
diz.
Não vai colar Aliados de Michel Temer têm enfatizado
que o momento é de marcar posição. Quem não aparecer na reunião do
diretório ficará marcado como governista. “Não dar as caras será mostrar
sua cara”, diz um interlocutor do vice.
Arrasou O Planalto avaliou como positiva a
repercussão das entrevistas de Dilma à imprensa estrangeira. Segundo um
palaciano, o governo estava “apanhando caído” no resto do mundo. “Hoje,
estamos lutando”, afirma.
Queremos bis! Auxiliares tentam convencer a petista a conceder uma segunda entrevista, focada na economia.
Já sei Em reunião no Palácio da Alvorada, Aloizio
Mercadante (Educação) — que havia tempos não frequentava a residência
oficial da chefe — sugeriu o anúncio de um plano de recuperação
econômica para sair da crise.
Isso é sério? A ideia do ministro foi sacrificada em
poucos minutos, sob o argumento de que não dá mais para “vender terreno
na lua”. Em resumo: pacotes de medidas não vão mais colar em meio à
turbulência.
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