Presidente da CPI do Futebol, o senador Romário (PSB-RJ) afirmou ontem (2), durante reunião da comissão em Brasília, que o presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes de Lima, será conduzido à força no dia 16 para prestar depoimento no Senado. O dirigente havia sido convocado para participar de audiência nesta quarta-feira.
“Numa atitude bem ao feitio do grupo dos 7 x 1, que se apoderou da CBF, que só pensa em ganhar salários milionários, sem qualquer contrapartida relevante para o futebol brasileiro, o coronel sorrateiramente fugiu da convocação”, afirmou Romário.
Segundo o senador, antes de ser convidado para prestar depoimento nesta quarta-feira, coronel Nunes se negou a colaborar com a CPI. “Tendo ocorrido o descumprimento da convocação, como agora se confirma, este presidente lançará mão do que dispõe o artigo 218 do Código do Processo Penal e solicitará a colaboração da área criminal do Poder Judiciário das Cidades do Rio de Janeiro e de Belém para que o coronel aqui compareça”, anunciou Romário.
Em documento enviado à CPI e recebido pela comissão no último dia 25, Nunes afirmou que não poderia se ausentar da CBF nesta quarta-feira nem na quinta-feira porque precisava acompanhar a convocação da seleção brasileira para os jogos das Eliminatórias contra Uruguai e Paraguai, que serão realizados nos dias 25 e 29 deste mês. O técnico Dunga anunciará a lista na quinta-feira.
Nunes, no entanto, se colocou à disposição da CPI para depor a partir do dia 10. Seis dias antes da audiência em que Romário afirma que levará o presidente da CBF à força para Brasília.
“Numa atitude bem ao feitio do grupo dos 7 x 1, que se apoderou da CBF, que só pensa em ganhar salários milionários, sem qualquer contrapartida relevante para o futebol brasileiro, o coronel sorrateiramente fugiu da convocação”, afirmou Romário.
Segundo o senador, antes de ser convidado para prestar depoimento nesta quarta-feira, coronel Nunes se negou a colaborar com a CPI. “Tendo ocorrido o descumprimento da convocação, como agora se confirma, este presidente lançará mão do que dispõe o artigo 218 do Código do Processo Penal e solicitará a colaboração da área criminal do Poder Judiciário das Cidades do Rio de Janeiro e de Belém para que o coronel aqui compareça”, anunciou Romário.
Em documento enviado à CPI e recebido pela comissão no último dia 25, Nunes afirmou que não poderia se ausentar da CBF nesta quarta-feira nem na quinta-feira porque precisava acompanhar a convocação da seleção brasileira para os jogos das Eliminatórias contra Uruguai e Paraguai, que serão realizados nos dias 25 e 29 deste mês. O técnico Dunga anunciará a lista na quinta-feira.
Nunes, no entanto, se colocou à disposição da CPI para depor a partir do dia 10. Seis dias antes da audiência em que Romário afirma que levará o presidente da CBF à força para Brasília.
CBF rebate Romário e promete que Coronel Nunes vai depor à CPI
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
emitiu nota oficial no início da noite de ontem (2) para rebater
as críticas do senador Romário (PSB-RJ) pela ausência do presidente da
CBF, Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, na sessão desta tarde na CPI
do Futebol, em curso no Senado e presidida pelo ex-jogador.
"A CBF rechaça, com a maior veemência, a irreal alegação de que o seu
presidente em exercício estaria, injustificadamente, evitando
comparecer à CPI. Ele comparecerá, espontaneamente, à sessão do próximo
dia 16", garante a CBF.
A entidade garante que Nunes "sempre se colocou à disposição para comparecer à CPI do Futebol, desde que respeitados os direitos e garantias dos cidadãos e observado o devido processo legal".
Em documento enviado à CPI e recebido pela comissão no último dia 25, Nunes afirmou que não poderia se ausentar da CBF nesta quarta e nem na quinta porque precisava acompanhar a convocação da seleção brasileira para os jogos das Eliminatórias contra Uruguai e Paraguai. O técnico Dunga anunciará a lista na quinta-feira.
A CBF alega que Nunes recebeu o convite em 18 de fevereiro e respondeu a Romário, presidente da CPI, já no dia seguinte. Aceitou o convite, mas pediu uma nova data, "em virtude de compromissos anteriormente agendados".
A nota da entidade máxima do futebol brasileiro critica o fato de Romário ter remetido ofício convocando (e não mais convidando) Nunes a depor "sem que houvesse o necessário requerimento aprovado pela Comissão". "Sob tais circunstâncias, resulta óbvio a irregularidade dessa última convocação, mostrando-se insuscetível de ser atendida", explica a CBF.
A entidade garante que Nunes "sempre se colocou à disposição para comparecer à CPI do Futebol, desde que respeitados os direitos e garantias dos cidadãos e observado o devido processo legal".
Em documento enviado à CPI e recebido pela comissão no último dia 25, Nunes afirmou que não poderia se ausentar da CBF nesta quarta e nem na quinta porque precisava acompanhar a convocação da seleção brasileira para os jogos das Eliminatórias contra Uruguai e Paraguai. O técnico Dunga anunciará a lista na quinta-feira.
A CBF alega que Nunes recebeu o convite em 18 de fevereiro e respondeu a Romário, presidente da CPI, já no dia seguinte. Aceitou o convite, mas pediu uma nova data, "em virtude de compromissos anteriormente agendados".
A nota da entidade máxima do futebol brasileiro critica o fato de Romário ter remetido ofício convocando (e não mais convidando) Nunes a depor "sem que houvesse o necessário requerimento aprovado pela Comissão". "Sob tais circunstâncias, resulta óbvio a irregularidade dessa última convocação, mostrando-se insuscetível de ser atendida", explica a CBF.
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