Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

sábado, 23 de abril de 2016

Assaltantes matam turista francês em Outeiro

Um empresário francês foi assassinado com um tiro ontem à noite em Outeiro, distrito de Belém. Jean Pierre De Prelle, de 62 anos, estava em uma van com a esposa quando três rapazes tentaram entrar no veículo, possivelmente para assaltar. O alarme disparou e o turista abriu a porta traseira. No momento em que ele saiu, foi atingido pelo disparo, na altura do coração. O senhor não resistiu ao ferimento e morreu. O trio de acusados fugiu em seguida.

A esposa de Jean, Helene Antoinette Fravilla, 52, não queria que fossem realizados os exames de perícia e necropsia no corpo da vítima. Ela mostrou uma carta escrita à mão pelo empresário, onde ele declarou que, em caso de morte de qualquer natureza e em qualquer lugar, não queria passar por estes exames. Entretanto, policiais a convenceram de que tais procedimentos são necessários para as investigações.

O casal de turistas viajava há dez anos pelo mundo e estava há sete meses no Brasil. Antes de chegar ao Estado do Pará, eles viajaram por várias cidades do nordeste brasileiro. Daqui, Jean e Helene iriam para Manaus, capital do Amazonas. Segundo informações iniciais, o casal chegou ontem a Outeiro. Não foi informado desde quando os turistas estavam no Pará.

Os empresários viajavam pelo mundo em uma van adaptada, como uma espécie de trailer, onde eles moravam. Ontem, encostaram o veículo no estacionamento da Praia do Amor, com acesso pela avenida Nossa Senhora da Conceição, principal via de acesso às praias. Eles passariam a noite no local.

Era por volta das 20 horas quando o trio de assaltantes chegou. Jean e Helene já estavam deitados, segundo ela. Ao ouvir o alarme disparar, o senhor abriu a porta de trás e foi surpreendido pelos criminosos. Não se sabe se eles chegaram a anunciar o assalto, porém segundo denúncias, o homem não teve chance de reação. “Foi muito rápido. Logo que Jean saiu, atiraram e acertou o coração dele”, complementou a turista.

Sem falar português, a mulher contou com a ajuda de um belga que mora em Outeiro e fala a língua francesa. Foi ele quem traduziu para a polícia o que a francesa falava. “Ele está morto, deixem-o tranquilo. Não ‘abram’ o corpo dele, respeitem sua vontade”, pediu a mulher.

No entanto, o delegado Luiz Nicácio, da Seccional Urbana de Icoaraci, disse que os procedimentos são importantes para as investigações. “Temos que seguir as leis brasileiras. É preciso fazer levantamento de local de crime, remoção cadavérica e necropsia. Tudo isso é imprescindível para as investigações”, afirmou. Após intenso diálogo, a francesa concordou que fossem feitos os levantamentos periciais de local de crime. Entretanto, continuava relutante em aceitar que o corpo fosse submetido a necropsia no Instituto Médico Legal (IML).

Segundo o delegado Luiz Nicácio, equipes policiais civis e militares estavam empenhadas em identificar e encontrar os criminosos. No final da noite surgiu a informação de que um suspeito de envolvimento no crime tenha sido detido, porém não foi confirmado. A polícia deverá buscar ainda imagens de câmeras de segurança das proximidades. Nicácio enfatizou que Helene receberia todo o apoio necessário neste momento e que o consulado francês seria informado sobre o crime.

Em desabafo, a francesa disse às equipes de imprensa que estavam no local. “Estamos viajando pelo Brasil há sete meses. Jamais pensei que algo assim fosse acontecer aqui”. Quem tiver alguma informação sobre o crime pode entrar em contato com as autoridades através do Disque Denúncia (181). A ligação é gratuita e não é necessário se identificar.

8 comentários:

  1. EU SOU PARAENSE E CONFESSO QUE A CRIMINALIDADE TÁ DE MAIS NO ESTADO DO PARÁ, EU NÃO SEI A ONDE ISSO VAI PARA, PESSOAS DE BEM SENDO VÍTIMAS DE CRIMINOSOS SEM NENHUMA PIEDADE, ISSO É REVOLTANTE,ESPERO QUE AS AUTORIDADES PRENDAM O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL ESSES CRIMINOSOS.

    ResponderExcluir
  2. Sao bando de safados e secretários não tem vergonha isso feio para Belém so maginais vergonhoso para Belém 400 de safadeza

    ResponderExcluir
  3. É vergonhoso para nós Brasileiros, essa falta de segurança, de educação, princípios que falta nos nossos conterrâneos. Que experiência linda ese casal vivia, viajando a 10 anos juntos, talvez escrevessem um livro no futuro, quantas histórias não teriam para contar? E tiveram o sonho destruído em segundos, por uma besteira, por uma insanidade, um cidadão Brasileiro inescrupuloso. Terrível. ..lamento tal situação e me desculpo à Helena e todos os viajantes por tal situação.

    ResponderExcluir
  4. Belém do Pará...Se tiver condições fuja!!!!!Aí não é só a comida, a floresta...Aí é "só" e unicamente violência, sujeira, e falta de ducação!!!!

    ResponderExcluir
  5. PENA DE MORTE .....JULGAR ESSES CARAS EM UM MINUTO E FAZER A EXECUÇÃO.....OLHO POR OLHO ....DENTE POR DENTE.

    ResponderExcluir
  6. Olá amigos internautas. o que falta no Brasil, é o cumprimento dos deveres,a moral dos governantes e o bom senso nos cidadãos. Quando se fizer jus a uma moral elevada, vivendo em prol do bem comum e todos se conhecendo como irmão em essência. começará uma nova era de bonanças e felicidades, nunca antes alcançada.

    ResponderExcluir
  7. Resta afirmar: Por favor não venham para o Brasil, em se tratando de segurança pessoal, somos talvez o país mais perigoso do mundo.

    ResponderExcluir
  8. Fiquei muito chocado com a morte do Jean-Pierre. Eu os conheci assim que eles chegaram à praia de Antunes aqui em Maragogi. Ficaram por uns 40 dias por aqui e não sofreram nada de violência. Eu falava com eles quase todos os dias aqui na praia. No meu face tenho fotos com eles. Um casal simples e viajante; praticavam o bem e eram bons companheiros. Subsistiam à custa de frutas e verduras orgânicos, eram veganos/vegetarianos. Na França eles tinha uma fazenda de Legumes e frutas assim cultivados.Pretendiam finalizar a viagem nos USA depois de dar a volta pelo Brasil. Fica aqui meu pesar e condolências à Família. Helene, como você me disse em algumas momentos quando eu perguntava porque viajavam, você dizia: "-É a vida... É a vida Paulo. Amém.

    ResponderExcluir