Quem precisa sacar recursos no cartão de crédito deve pensar mil
vezes antes. Os bancos, como o Bradesco, estão cobrando juros efetivos
de 38,54% ao mês ou de 712,30% ao ano. Ou
seja, por um saque de R$ 50, o cidadão pagará, em apenas 30 dias, R$
19,27. É um escândalo.
Os bancos alegam que os saques de recursos não são objetivo principal
do cartão. E quando os consumidores recorrem a essa operação é porque
já estão em situação difícil. Quer dizer: próximos do calote. Portanto,
as taxas cobrem os riscos elevados de perdas. “Os juros altos são uma
forma de desincentivar os saques no cartão”, alega um executivo de um
grande banco.
Na avaliação de educadores financeiros, as pessoas deve fugir de
qualquer transação que envolva juros no cartão de crédito. Nada,
incluindo os parcelamentos sobre os quais incidem encargos, é
recomendado. As taxas são extorsivas e levam à inadimplência.
O problema é que muitas pessoas não se dão contam disso. Só descobrem
a armadilha na qual se meteram quando estão com a corda no pescoço. O
cartão de crédito pode ser um ótimo aliado do consumidor, desde que
usado com parcimônia. As faturas devem ser pagas integralmente no
vencimento.
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