Segundo o Pontífice, o amor precisa ser a "carteira de identidade" de todos os cristãos, pois é o único "documento válido para ser reconhecido como um discípulo de Jesus". "Se esse documento perde a validade e não se renova continuamente, não somos mais testemunhas do Pai. Então vos peço: querem acolher o convite de Jesus e serem seus discípulos? Querem ser seu amigo fiel? O verdadeiro amigo de Jesus se distingue, essencialmente, pelo amor concreto que resplandece em sua vida", falou aos adolescentes.
Ressaltando que "amar é belo, mas não é fácil", Jorge Mario Bergoglio pediu para que os presentes entendam que para amar alguém é preciso doar algo que não seja material, "mas qualquer coisa de si mesmo: seu próprio tempo, a própria amizade e as próprias capacidades". Já quando falou sobre liberdade, o sucessor de Bento XVI ressaltou que esse benefício não significa "fazer o que se quer".
"Se você não sabe dizer 'não', você não é livre. Livre é quem sabe dizer 'sim' e também dizer 'não'. A liberdade não é fazer sempre o que se quer, isso nos torna fechados, distantes e nos impede de sermos amigos abertos e sinceros. A liberdade, ao invés disso, é o dom de poder escolher o bem", ressaltou.
O Papa ainda pediu para que os jovens não percam a capacidade de sonhar, porque se "na vossa idade, vocês não conseguirem fazer isso, vocês já estão aposentados". Ele ainda fez um apelo para que os jovens não queiram construir algo "contra" alguma coisa. "Vocês são chamados a construir assim o futuro: juntos aos outros e para os outros, mas não contra alguém. Não se constroi contra. Isto se chama destruição", disse o líder religioso.
O Jubileu dos Jovens segue até esta segunda-feira, com adolescentes que tem entre 13 e 16 anos, e que vem de várias regiões da Itália e do mundo.
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