Helder
Eduardo Braga
Pansera
O Palácio do Planalto divulgou nota na noite de ontem (20) na qual informou que o ex-ministro da Ciência e Tecnologia Celso Pansera (PMDB-RJ) não retornará ao cargo, a pedido.O Planalto também confirmou oficialmente as saídas dos ministros Helder Barbalho (Portos) e Eduardo Braga (Minas e Energia).
Na semana passada, Pansera havia deixado a pasta para votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara. Na última segunda (18), contudo, a Casa Civil havia informado que ele retomaria o mandato nesta terça (19), o que não ocorreu.
Outras duas saídas
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, anunciou pela manhã sua saída da pasta. Após uma reunião com a presidente Dilma, ele afirmou que "é hora" de entregar o ministério e encaminhou carta de demissão à chefe do Executivo federal.
Com a saída do governo, Braga voltará ao Senado - que terá de dar a posição final sobre o processo de impeachment. Ele disse, no entanto, que terá um período de licença por motivo de saúde, e evitou se posicionar em relação ao processo de afastamento da presidente.
Já a Secretaria de Portos confirmou a saída de Helder Barbalho do comando da pasta no início da noite. O anúncio foi feito logo após reunião com a presidente Dilma.
Barbalho disse em sua carta de demissão que, para ele, Dilma não cometeu crime de responsabilidade e que sua posição é de "respeito à democracia".
Para o lugar dos dois ministros foram anunciados, respectivamente, Maurício Muniz, atual secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e Marco Antônio Martins Almeida, atualmente secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis.
Ministérios sem titulares
Com as saídas de Braga, Helder e Pansera, nove dos 32 ministérios do governo estão, por motivos diferentes, sem seus titulares permanentes: Minas e Energia; Portos; Esporte; Casa Civil; Aviação Civil; Turismo; Cidades; e Integração Nacional. Além disso, restam no governo somente dois ministros do PMDB: Kátia Abreu (Agricultura) e Marcelo Castro (Saúde).
Leia a carta de Helder, pedindo demissão, aqui >carta na íntegra:
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